Antigo jornalista, o britânico Andrew Morton, de 71 anos, tornou-se famoso em 1992 com a publicação da biografia autorizada da princesa Diana de Gales, que, soube-se depois da morte desta, colaborou diretamente com o autor. Depois disso já escreveu inúmeras biografias não autorizadas, entre as quais sobre William e Kate, o que faz com que tenha alguns conhecimentos sobre o que se passa dentro do Palácio de Kensington.
À revista Lecturas, o biógrafo assumiu que os dez dias que a princesa de Gales esteve internada, sem grandes justificações por parte da casa real, só fazem crer que o problema de saúde que enfrenta é bem maior do que aquele que deixam transparecer: “Kate compartilhou poucos detalhes sobre o seu problema de saúde. O que é preocupante. A conclusão inevitável a que a maioria das pessoas chegou é que se foi necessário passar tanto tempo no hospital é porque se trata de um problema grave, até mesmo algo que coloca a sua vida em risco”.
Andrew explicou ainda que o silêncio do Palácio de Kensignton só aumentou as especulações que poderiam ter sido evitadas desde o início e que, enquanto Kate se mantiver afastada dos seus compromissos, sem maiores justificações, isso manter-se-á: “O Palácio de Kensington apenas confirmou que a operação se deveu a problemas abdominais, o que também levou a especulações de que ela poderia ter feito uma histerectomia. Esta operação requer um longo tempo de recuperação, cerca de cinco ou seis semanas, sendo recomendado repouso prolongado.
O silêncio do palácio também levou a outro tipo de especulação que o Príncipe William abomina, envolvendo a sua mãe, a falecida Diana, e a sua luta contra a bulimia nervosa. É um tema muito delicado, principalmente se se referir à sua mulher. Não importa que ela tenha sempre sido magra e estado em boa forma. Há alguns anos, quando um jornalista que escrevia para uma revista de moda falou sobre o físico magro de Kate em comparação com o de Diana, o príncipe William agiu imediatamente e exigiu uma correção. Quanto mais tempo a princesa ficar fora dos holofotes – os seus compromissos diários foram cancelados, assim como duas viagens ao exterior – mais as especulações crescerão. É um preço inevitável a pagar quando se está sob os olhos do público.”