Seis dias depois da sua morte, a 3 de fevereiro, têm início as cerimónias fúnebres de Vittorio Emanuele de Saboia, filho do último rei de Itália, Umberto II. Tal como era seu desejo, o féretro do duque de Saboia e príncipe de Nápoles, está a ser velado no Palácio Real de Venaria, na capela de São Huberto, perto de Turim.
Visivelmente emocionada, a viúva, Marina Doria, era o espelho da dor e não conseguiu esconder as lágrimas. Ao seu lado, sempre atento, o único filho do casal, Emanuele Filiberto, tem sido o seu maior apoio. Logo depois da morte do pai, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, partilhou a história de amor dos pais:
“Apaixonaram-se quando eram crianças em Genebra, mas conheciam-se desde os 12 anos. E viveram um para o outro, uma vida inteira, a mãe vai apagar 89 velas dentro de alguns dias e está devastada, agora terei de pensar nela primeiro”, confessou.
Por seu lado, o Duque de Saboia, contou com o apoio e afeto da sua mulher, a atriz francesa Clotilde Courau, e pelas suas duas filhas: Vittoria de Saboia, de 20 anos, e Luisa, de 17.
Aliás, a filha mais velha recorreu às redes sociais para uma emotiva despedida do avô, que em 2020 decidiu alterar a Lei Sálica, que promove a igualdade entre homens e mulheres, e graças à qual, Vittoria é, desde então, a nova detentora dos direitos dinásticos da Casa de Saboia.