Apesar de estar a lutar contra um cancro, o rei Carlos III pretende manter alguns dos seus compromissos profissionais, como as reuniões semanais com o primeiro-ministro, Rishi Sunak. Depois de ter sido revelado o diagnóstico de cancro no passado dia 5 de fevereiro, e de te ter dado inicio ao ciclo de tratamentos, o soberano regressou ao trabalho na tarde de dia 21, no Palácio de Buckingham, após uma reunião do Conselho Privado.
Visivelmente bem-disposto, o soberano está muito otimista, tal como revelou a rainha Camilla numa das suas últimas aparições públicas. No seu primeiro encontro com primeiro-ministro, o rei agradeceu as suas palavras de apoio e respondeu com o humor britânico ao comentário simpático sobre a sua boa aparência:
“É tudo um truque dos espelhos, na verdade”, brincou Carlos III.
Recorde-se que quando se soube do diagnóstico o rei e Rishi Sunak falaram apenas ao telefone, mas que o político manifestou de imediato a sua solidariedade para com o monarca. “Felizmente, foi detectado precocemente e agora todos querem que ele receba o tratamento de que necessita e se recupere totalmente. Não tenho dúvidas de que voltará a estar em plena forma num instante e sei que todo o país lhe deseja felicidades”, afirmou Sunak em entrevista à BBC.
Carlos III manterá agora a sua agenda em formato de teletrabalho, no conforto das suas residências de Clarence House e de Sandringham ou ainda no Palácio de Buckingham, sempre que se justifique essa deslocação. Quanto aos atos oficiais públicos, o monarca conta com o apoio dos restantes membros da família real para o substituir, em especial a mulher, Camilla, e o filho mais velho, o príncipe William, que também está a lidar com a convalescença de Kate, que foi submetida a uma cirurgia a 16 de janeiro a um problema no abdómen cuja causa continua desconhecida.