
Os últimos dois meses têm sido castigadores para o príncipe William. De repente, não só se viu a braços com a debilidade física de Kate, que foi submetida a uma cirurgia abdominal no passado dia 16 de janeiro, como também foi confrontado com o diagnóstico de cancro do pai, o rei Carlos III. O que tem implicado dedicar a maior parte do seu tempo à família.
E, apesar da colaboração máxima da madrasta, a rainha Camilla, que tem sido um dos rostos da Casa Real britânica na ausência da princesa de Gales, a verdade é que o peso da responsabilidade da coroa lhe caiu inesperadamente sobre os ombros.
Um peso que tem sido visível em alguns momentos, mesmo que contrariados pela simpatia do príncipe de Gales, que tem cumprido com máximo rigor e entrega a sua agenda institucional. No entanto, na opinião de Rebecca English, especialista na família real britânica e jornalista do The Sun, o motivo da verdadeira tristeza de William é a forma como a mulher tem sido perseguida pelos media e paparazzi, e as teorias à volta da sua doença, mesmo depois de ter sido fotografada e filmada no último fim de semana, visivelmente recuperada, às compras com William perto de Adelaide Cottage, onde vivem.
“Ele está aborrecido, frustrado e profundamente desapontado com o que aconteceu nas últimas semanas”, afirma a jornalista, que se encontrou recentemente com o príncipe herdeiro num evento público da agenda oficial de William. Segundo a própria, a dado momento o príncipe questionou mesmo a audiência: “Quando é que tudo isto vai acabar?”, o que espelha bem o seu sentimento de desespero.
Rebecca English lembra ainda que a principal luta de William sempre foi “proteger a sua família do tipo de intrusão que a sua mãe [Diana] sofreu”, acabando por morrer com apenas 36 anos, vítima de um acidente de viação em Paris, na sequência de uma perseguição de um grupo de paparazzi, em agosto de 1997.