A 19 de maio de 2018, o mundo assistia a um dos mais inesperados casamentos na família real britânica, uma cerimónia que foi vista por quase 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Nesse dia, na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, o mundo assistia ao casamento histórico do príncipe Harry e a ex-atriz afro-americana e divorciada Meghan Markle. Uma cerimónia marcada pela presença de muitas celebridades de Hollywood como, por exemplo, Victoria e David Beckham, Amal e George Clooney, Serena Williams e Oprah Winfrey, entre outros, apontamentos inovadores como a atuação do magnífico coro The Kingdom Choir, que interpretou uma versão de Stand By Me, de Ben E. King, e que foi, sem dúvida, um dos momentos mas emocionantes do casamento.
Meghan, que desde que entrou na família real mostrou o seu desejo de ter opinião e vontade própria, quebrou a tradição efoi a primeira noiva real a entrar na cerimónia de casamento sozinha na igreja. Só a meio do percurso que a levou ao altar é que deu o braço ao sogro, o agora rei Carlos III, num momento que fez história, uma vez que Meghan não convidou o pai, Thomas Markle para o casamento.
Num romântico vestido de inspiração medieval da autoria da designer Clara Waight Keller, diretora criativa da casa francesa Givenchy, com um delicado véu, de cinco metros e em tule de seda, com pequenas flores bordadas à mão, correspondentes aos 53 países que integram a Commonweath, e feito em linha de seda e organza, Meghan encantou as centenas de convidados e todos os que assistiram pelos ecrãs a este momento histórico na vida da família real inglesa.
Seis anos depois, o conto de fadas continua e desse amor nasceram Archie, agora com cinco anos, e Lilibeth, de dois. Mas Meghan e Harry já não vivem no Reino Unido e estão de costas voltadas com a família real, que entretanto perdeu Filipe de Edimburgo, a 9 de abril de 2021, e depois a rainha Isabel II, a 8 setembro de 2022.
Começou então o período mais conturbado entre os duques de Sussex e os Windsor, marcado pelo lançamento de Na Sombra, a biografia de Harry, que foi a machadada final a reção entre Harry e William. E nem o recente diagnóstico de cancro de Carlos III, que poderia ser o motivo prefeito para uma reconciliação entre pai e filho, e o recente encontro entre Harry e o rei, parece ter alcançado esse objetivo e os Sussex e os Windsor estão mais afastados do que nunca.
Espreite a galeria e recorde os melhores momentos desse dia.