Os príncipes Haakon e Mette-Marit acompanharam os reis Harald e Sónia na cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz que decorreu em Oslo no dia 10 de dezembro e que distinguiu a organização japonesa Nihon Hidankyo.
Antes da cerimónia, a família real da Noruega reuniu-se com os vencedores, com quem se deslocou para a Câmara Municipal da capital, que foi decorada com flores vermelhas. Para este evento, a princesa Mette-Marit usou um casaco de cor clara com bordados, calças brancas e uma fita castanha na cabeça. Já a rainha Sónia usou um vestido azul pavão que combinou com o tocado da mesma cor.
Criada em 1956, a Nihon Hidankyo é a confederação japonesa de organizações de vítimas das bombas atómicas que dizimaram Hirsohima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial em 6 e 9 de agosto de 1945. Na altura em que foi formada, esta organização teve por objetivo pressionar o governo nipónico a melhorar o apoio às vítmas e influenciar os governos a abolir as armas nucleares.
O Comité Noruguês atribuiu a Nihon Hidankyo o Prémipo Nobel pelos seus esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demosntrar, através de testemunhos, que esse tipo de armamento jamais deveria ser utilizado. Os sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki ajudaram a gerar e consolidar a oposição a tais armas a nível mundial, contando as suas histórias, criando campanhas de sensibilização e emitindo alertas urgentes contra a propagação e utilização dos arsenais de armas nucleares.
A verdade é que em quase 80 anos nennhuma arma nuclear foi usada numa guerra, em parte devido aos esforços extarordinários de Nihon Hidankyo, que muito contribuíu para o estabelecimento do chamado tabu nuclear.
Recorde-se que o Nobel da paz é o único prémio criado por Alfred Nobel que é entregue fora de Estocolmo, capital da Suécia.