Construído a partir de um edifício abandonado na Avenida 24 de Julho, colocado como um navio abandonado nas margens do Tejo virado para as docas, o Jam Lisboa junta sustentabilidade, inovação e arte, uma ideia que surgiu de um coletivo de artistas portugueses e belgas. Trata-se do primeiro hotel de construção passiva em Portugal, com alta eficiência a nível de energia e no qual foram preservados os pilares de betão e a estrutura de vigas, mantendo a componente industrial.
Pelos espaços comuns há peças de arte feitas com materiais reciclados e os 100 quartos, de diferentes tipologias, têm capacidade para receber um total de 360 pessoas, graças à combinação de cama de casal e beliche. O espaço de coworking aberto ao público, o restaurante Mojjo, liderado pelo antigo concorrente do MasterChef Mauro Airosa, e a piscina com vista sobre o Tejo, complementada por um bar e uma sala de jogos, são mais-valias para o espaço.
Dicas úteis:
Tirando partido da excelente localização do hotel, passeie pela zona ribeirinha de Lisboa ou opte por subir uma das ‘colinas’ da capital para visitar alguns monumentos históricos, como a Sé de Lisboa, o Castelo de São Jorge, a Igreja São Vicente de Fora ou o Panteão Nacional.
Se preferir ir no sentido oposto, apanhe o Elétrico 15, com paragem em Belém, onde pode conhecer o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu de Etnologia, o Museu da Presidência da República, o Museu Nacional dos Coches ou o Planetário, e apreciar também o Palácio Nacional de Belém, que é a residência oficial do Presidente da República, mas que de momento não se encontra aberto ao público. Entre as visitas culturais, não esqueça o típico pastel de Belém!
Onde comer:
A escassos metros do hotel, encontra o Contrabando, um restaurante que mistura a essência da cozinha mexicana com influências norte-americanas. O guacamole e as fajitas são de comer e chorar por mais! Mais recentemente, o espaço apostou num brunch mexicano, com tostadas de abacate e ovo, panquecas com ovo e bacon e chicken waffles ou alguns clássicos da gastronomia tex-mex, como os tacos de vários recheios.
Se preferir uma cozinha mais refinada, suba ao Convento das Bernardas, na zona de Santos-o-Velho, e vá ao No Convento. Instalado no antigo A Travessa, um dos espaços mais icónicos da cidade de Lisboa, o restaurante combina a gastronomia portuguesa com influência francesa e no leme tem o chef João de Oliveira, que transita do restaurante anterior. A sopa de cebola, um clássico da cozinha francesa, o bacalhau confitado, o cordeiro com chutney de beringela e tâmara e a tarte tatin são imperdíveis.