
De cada vez que comemos salmão, o coração agradece. Mas não só. O salmão é uma fonte de proteína especialmente saudável, e por ser naturalmente rico em ómega 3, é muito indicado na prevenção de doenças cardiovasculares. Mas existem outros benefícios menos conhecidos, que levam celebridades de todo o mundo a optarem tantas vezes pelo salmão.
A sempre elegante Victoria Beckham, por exemplo, garante que come salmão todos os dias, assegurando-se de que inclui este peixe super saudável em pelo menos uma das refeições. O mesmo acontece com Mariah Carey, cuja principal fonte de proteína animal é o salmão. Fazem-no porque sabem que o salmão faz bem ao coração, mas também porque querem conservar uma pele radiante e saudável, e os ácidos gordos ómega 3, podem ajudar imenso! O selénio, um mineral que contribui para proteger a pele dos efeitos nocivos do sol, é outro dos nutrientes poderosos encontrados no salmão.
Gwyneth Paltrow, uma das famosas mais conscientes e ativas em temas de saúde e a beleza sustentável, afirmou numa entrevista que o salmão é o segredo para manter a sua pele hidratada e luminosa a partir de dentro. A cantora Jennifer Lopez e a atriz de Sex and the City Kim Catrall também se encontram entre as adeptas do salmão para se manterem bonitas e saudáveis.

A importância da origem
A Noruega é fria. Muito fria. Mas até um ambiente selvagem e inóspito como este tem as suas vantagens. Por exemplo, é nestes mares gelados de águas cristalinas que um peixe cheio de qualidades, como o salmão, melhor se dá. Entre fiordes e ilhas. Enseadas e ilhotas, tudo ambientes perfeitos para a pesca e a aquacultura. No litoral norueguês, que se estende até ao Ártico, o salmão do Atlântico encontra as condições ideais para viver. É um dos tesouros do mar da Noruega, e é por isso que noruegueses cuidam tão bem deste peixe rico em ómega 3.
Todos os viveiros marinhos da Noruega são sustentáveis e dispõem de muito espaço para os peixes se movimentarem. Apenas 2,5% do volume dos viveiros marinhos é constituído por peixe, os restantes 97,5% são água. O salmão é alimentado apenas com alimento granulado limpo e de elevada qualidade. Além disso, a produção norueguesa de salmão reduziu drasticamente o uso de antibióticos. Desde 1987, esta redução atingiu uns impressionantes 99%.

Durante milhares de anos, os pescadores noruegueses sobreviveram graças ao profundo conhecimento do mar da Noruega e do inóspito ambiente costeiro. A aquacultura atual faz a ponte entre o passado e o futuro, focada num aproveitamento sustentável dos recursos marítimos que tem em conta o presente e as gerações futuras.
O ambiente natural no interior e em redor dos viveiros marinhos na Noruega é especialmente vulnerável. Para garantir uma aquicultura segura e sustentável, o setor tem que respeitar regulamentos rigorosos em termos de certificações, operação e também desativação de viveiros marinhos. De acordo com as leis norueguesas, a aquicultura deve ter em atenção os ecossistemas locais. Este é um valor importante para a criação de salmão norueguês em viveiros.

Uma escolha sustentável
O salmão e criação do Atlântico constitui 50% do mercado atual de salmão. Mas até na questão das emissões de CO2 associadas à aquicultura o salmão se revela uma escolha sustentável. O salmão norueguês cultivado no oceano tem uma pegada de carbono menor do que carne bovina e suína – assim, aproveitar as suas propriedades irá ajudar a limitar as mudanças climáticas.
Com os consumidores cada vez mais focados na origem dos alimentos e no modo como respondem às preocupações relacionadas com a sustentabilidade, tornava-se especialmente importante certificar o caminho do salmão do viveiro para a mesa, ou do oceano para o prato.
«Seafood from Norway», promovido pelo Conselho Norueguês dos Produtos do Mar é um símbolo de origem e qualidade para todos os produtos do mar noruegueses, sejam de viveiro ou naturais, capturados nas águas frias e transparentes da Noruega.

Salmão no Japão
A paisagem e o clima da Noruega podem ser um desafio para os humanos, mas são certamente um paraíso para peixes como salmão e o bacalhau que prosperam nos oceanos frios do hemisfério norte. A Noruega é atualmente o segundo maior exportador de peixe de mar do mundo, sendo servidas diariamente mais de 34 milhões de refeições de produtos do mar norueguês em mais de 140 países em todo o globo.
O salmão da Noruega é tão apreciado e popular pelo mundo, que foi desenvolvida uma rede de processadores e distribuidores de transporte de salmão da Noruega de uma eficácia extraordinária. Só assim se explica que seja possível obter salmão fresco no Japão em apenas 36 horas.
E todos sabemos como é importante o reluzente e alaranjado salmão no sushi Japonês. É tal a reverência que os japoneses têm pelo salmão fresco da Noruega, que durante muitos anos o salmão foi classificado como a cobertura de sushi mais popular do Japão. Mas nem sempre foi assim. Embora os japoneses comam peixe cru há séculos, o salmão só muito recentemente começou a aparecer sob a forma de nigiri e sashimi. Isto porque os japoneses não consideravam o salmão do Pacífico (a outra espécie de salmão existente) suficientemente limpo para ser comido cru. Foi preciso um punhado de empreendedores e exportadores noruegueses para lançarem uma ambiciosa campanha lembrando aos japoneses que o outro salmão, o do Atlântico, sim tinha uma origem limpa e segura. E assim o melhor salmão da Noruega transformou-se, nos últimos 20 anos, numa bela história de sucesso japonesa.

Na verdade, não é nada complicado incluir o salmão na nossa dieta sem nos aborrecermos minimamente. Isto porque o salmão norueguês, especialmente rico em proteínas, vitamina A, D e B12, antioxidantes e ómega 3 é um peixe muito versátil, ideal para uma infinidade de receitas. Pode ser apreciado em pratos frios ou quentes, misturado em saladas ou acompanhado de hidratos de carbono saudáveis, como as massas integrais, e u até num exótico Poke do Hawai. Cru, frito, cozido, assado ou fumado. Marinado ou grelhado, é sempre um sucesso.
