No meio de uma floresta densa, onde os caminhos se cruzam por meio de estradas de terra batida e o silêncio é interrompido, apenas, pelo curso de água de um rio, avista-se um condomínio despretensioso (com 9 mil m2), mas com conforto garantido. O cenário é idêntico ao de um postal ilustrado e apresenta uma forte carga sentimental para a proprietária desta habitação que, desde miúda, sempre passou férias nas imediações de Araras, Rio de Janeiro. O desejo de ter aqui uma casa acompanhou-a desde a infância e tornou-se realidade quando, há cinco anos, adquiriu o seu“pedaço de terra”.
Os metros quadrados contemplavam uma pequena construção antiquada, a necessitar de uma remodelação urgente. A empresária decidiu, então, partir do zero. Um imóvel mediano (sem ultrapassar os 500m2), com muita luz natural e de fácil manutenção foram os desejos primordiais. Atendendo a estes pedidos, Beto Figueiredo eLuiz Eduardo Almeida, da Ouriço Arquitectura, delinearam um projeto de interiores que privilegiasse a paisagem circundante, tendo como principais desafios a diversidade do terreno, “que tanto apresenta uma área quase plana, como outra bastante inclinada”, ressalvam os arquitetos. Como elemento diferenciador, apostaram no uso do ferro para a estrutura, um material contemporâneo que confere um ar mais campestre à moradia e não requer qualquer tipo de manutenção adicional, “mesmo estando numa região serrana como esta”. Juntam-se as esquadrias de madeira, as portas de correr e o telhado coberto com telhas de barro.
Decoração: Cenário bucólico
Um imóvel recuperado e adaptado às exigências do presente, em plena mata brasileira.
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