A construção, com 200 anos, inserida em pleno Parque Natural de Timanfaya, tem vista desafogada sobre o vale, as montanhas vermelhas e o solo negro, de origem vulcânica, da ilha de Lanzarote, escolhida pelo casal de proprietários húngaros e autores do projeto, com residência em Budapeste, para sua segunda casa.
A energia é fornecida por painéis solares e a chuva, armazenada à moda antiga, supre todas as necessidades de água. Lá fora, a preferência é dada a espécies autóctones. "Adoramos que a casa pareça feita à mão. Dá para ver as impressões das mãos dos homens que a construíram", observa o casal de proprietários.
Escolhas. O antigo piso, em ladrilhos de terracota ou pinho envernizado, foi substituído por cimento (nos tons preto, branco, cinza), tanto dentro como fora da habitação. As paredes interiores, originalmente pintadas de branco, receberam uma faixa de cor-de-rosa para "dar mais definição ao espaço e um toque menos rústico", segundo os proprietários.
Attila F. Kovács e Zsuzsa Megyesi, designers de interiores húngaros e fundadores do A+Z Design (a-z.eu.com), estúdio criado em 2009 e responsável por este projeto em Lanzarote.
Sala. Durante a remodelação do espaço, os proprietários conseguiram respeitar a identidade e as características originais da casa, acrescentando um toque de modernidade e uma decoração feita de peças e mobiliário habilmente recuperados.
"Peças e objetos do quotidiano encontrados na ilha, recuperados e utilizados de forma lúdica", revelam os proprietários.
Cozinha. Coloridos caixotes de fruta, encontrados pela ilha, fazem as vezes de armários.
Um velho armário, agora num azul-néon profundo, também ganhou uma segunda vida. "Queríamos que a casa fosse pessoal e acolhedora. É realmente um lugar especial, cheio de boas energias", afirma o casal.
A mesa de jantar, deixada pelos anteriores proprietários, e as cadeiras foram pintadas de tom metálico. Poltrona de vime renovada com um assento em prateado.
O casal decidiu deixar intacta a sensação de caverna 'acidentada' dos interiores. Estruturalmente, a construção recebeu seis claraboias e o teto, com vigas de madeira, foi simplesmente pintado. No caso da suíte, em tons de verde-musgo.
Na casa de banho, o cimento imita o tadelakt marroquino. Attila F. Kovács pressionou meticulosamente o pavimento da área de duche com uma colher e criou uma base com seixos pretos apanhados na praia mais próxima. O resultado é um espaço com personalidade, em sintonia com a história e a envolvente natural da casa.
Porta do quarto de Lili, filha do casal.
Aqui, o branco predominante, combinado com tons neutros, é apenas 'quebrado' pelos apontamentos de cor que surgem em têxteis e peças de mobiliário recuperadas pelos proprietários.
Detalhes no quarto de Lili, filha dos proprietários.
O espaço de Lili foi intencionalmente deixado em branco. O teto, com vigas de madeira, foi pintado de prata. A porta de madeira, com janela, abre-se ao exterior.
A energia é fornecida por painéis solares e a chuva, armazenada à moda antiga, supre todas as necessidades de água. Lá fora, a preferência é dada a espécies autóctones. "Adoramos que a casa pareça feita à mão. Dá para ver as impressões das mãos dos homens que a construíram", observa o casal de proprietários.
A construção, com 200 anos, inserida em pleno Parque Natural de Timanfaya, tem vista desafogada sobre o vale, as montanhas vermelhas e o solo negro, de origem vulcânica, da ilha de Lanzarote, escolhida pelo casal de proprietários húngaros e autores do projeto, com residência em Budapeste, para sua segunda casa.
Projeto do estúdio A+Z Design, que utilizou móveis reciclados, alternativas ecológicas e materiais naturais, preservando o espírito do lugar.
A casa de Attila F. Kovács e Zsuzsa Megyesi e da sua filha Lili, numa das ilhas do arquipélago das Ilhas Canárias, é um sonho de verão projetado pelo estúdio A+Z Design, fundado em 2009 pelos proprietários e designers de interiores húngaros.
A construção, com 200 anos, em pleno parque nacional, está situada no meio de um vasto campo de lava negra, cercada por montanhas e crateras castanho-avermelhadas, usufruindo de vista sobre todo o vale. Foi esta paisagem, quase lunar, que atraiu o casal de Budapeste a Lanzarote.
A vida na casa é simples. A energia é fornecida por painéis solares e a chuva, armazenada à moda antiga, supre todas as necessidades de água.
Os interiores, construídos com pedra de lava, dão a sensação de caverna ‘acidentada’, que Attila e Zsuzsa deixaram intacta. Seis claraboias foram adicionadas e o piso antigo foi substituído por cimento (preto, branco, cinza).
Durante a remodelação, a identidade da casa foi respeitada pelo casal, que acrescentou, aqui e ali, um toque de modernidade e uma decoração feita essencialmente de peças recicladas e personalizadas.
