Remodelar uma moradia do século XIX, situada no coração de Lisboa, a partir de projeto de arquitetura de Pedro Carrilho, foi o desafio levado a cabo pela Maison Amarande, estúdio de design de interiores liderado por Laurence Beysecker. coração da capital
A casa contempla 430m2, divididos entre cozinha, sala de estar e de jantar, quatro quartos em suíte, escritório, garagem e dependências de serviço. Lá fora, há uma zona de refeições contígua à área social interior, um espaço verde e piscina.
De origem luso-belga, o cliente pretendia uma residência intimista e confortável, mas com uma abordagem contemporânea nos interiores, refletida numa cuidada seleção de peças de design e na curadoria de obras de arte. Um trabalho que teria de ser desenvolvido sem desrespeitar traços identitários do edifício centenário, de onde se destacam, por exemplo, as molduras em pedra das janelas ou o piso em madeira da entrada.
A intervenção decorreu como pretendido, resultado de um diálogo construtivo entre designer e proprietário. A casa recebeu um conjunto de novas peças assinadas e de grande qualidade, valorizada também com a exposição de obras contemporâneas, comissariadas pela Maison Amarande, fruto da colaboração de Laurence com artistas internacionais. coração da capital
A paleta privilegiou os tons bege, aqui e ali enriquecidos por apontamentos de cores mais vibrantes: “o branco total é muito aborrecido”, refere a designer, a justificar a introdução de elementos coloridos neste projeto. Foi ainda dada prioridade à combinação de materiais naturais, como a madeira, o cobre ou a cana. coração da capital
E o resultado agradou a ambas as partes. Apesar de centenária, a residência foi completamente renovada e, como se impunha, adaptou-se às exigências da modernidade, sem descartar um legado histórico importante e mantendo intactos elementos tradicionais da arquitetura portuguesa.
Fotos: Francisco Nogueira
De origem luso-belga, o cliente pretendia uma residência intimista e confortável, mas com uma abordagem contemporânea nos interiores, refletida numa cuidada seleção de peças de design e na curadoria de obras de arte. Um trabalho que teria de ser desenvolvido sem desrespeitar traços identitários do edifício centenário, de onde se destacam, por exemplo, as molduras em pedra das janelas ou o piso em madeira da entrada.