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Catarina Avelar
CARAS
Mas nem sempre os seus dias terminam da mesma forma, pois, como responsável do departamento de comunicação e relações-públicas da Bacardi Martini Portugal, são muitas as vezes que se ausenta do País. Aliás, foi numa dessas viagens em trabalho, desta vez ao Brasil, que a CARAS aproveitou para conversar com Catarina Avelar, de 31 anos.
– Como concilia as muitas viagens profissionais com o facto de ter dois filhos pequenos?
Catarina Avelar – É complicado, é outro grande desafio. Eles sentem muito as minhas ausências, mas graças a Deus tenho uma família fantástica, extraordinária, que são o meu suporte e diminuem a falta que eles podem sentir.
– Eles saem penalizados?
– De alguma forma, sim. Mas a minha preocupação é dar-lhes tempo de qualidade. Quando estou com eles, estou a 100%, para não perder momentos-chave do desenvolvimento e crescimento deles e para eles sentirem que eu os acompanho.
– Calculo que as saudades sejam por vezes difíceis de controlar…
– Principalmente porque eles são de facto os meus grandes companheiros. Somos muito unidos. Sou a base deles, mas eles também são a minha base emocional. O Salvador e o Sebastião não só me completam como são a minha terapia. Há pessoas que vão para o ginásio, eu tenho-os a eles. Só o simples facto de ficar a observá-los é um momento de descontracção para mim. Mesmo com todo o trabalho que dão, com todas as diabruras que fazem, são a minha libertação da tensão.
– Eles dizem-lhe que sentem a sua falta?
– Dizem. O Salvador é mais trapalhão a falar, só manda beijinhos. O Sebastião, por seu lado, já conta o seu dia e acaba sempre o telefonema com uma voz trémula a dizer: "Gosto da mãe como gosto do Universo."
– É bom que eles exteriorizem os seus sentimentos…
– Sim, tenho uma grande preocupação em que eles me digam o que sentem. Não sou a melhor amiga deles, porque acho isso uma utopia, mas falamos muito do que sentimos uns pelos outros, e isso é das melhores coisas que pode haver na relação entre pais e filhos. Os meus filhos são o tesouro mais precioso do mundo. Para mim não há nada mais importante do que eles.
– Sendo divorciada, tem sido fácil educar os seus filhos a maior parte do tempo sozinha?
– O pai deles ajuda-me, como é óbvio, falamos quando há problemas, porque todos os têm, principalmente os que são filhos de pais divorciados, e também tenho um grande apoio dos meus pais. De qualquer forma, não é um drama educá-los a maior parte do tempo sozinha, pois tento viver o dia-a-dia sem pensar muito nisso.
– Mas também deve ser bom quando eles passam os fins-de-semana com o pai, deve aproveitar para cuidar de si…
– Não vou negar que me sabe muito bem carregar baterias para mais uma semana…
– Tem tido tempo para refazer a sua vida amorosa?
– Não.