
Foi na apresentação da nova novela da TVI, A Protegida, na Casa de Desenho, em Lisboa, que Cristina Ferreira falou sobre o seu mais recente negócio, desta vez direcionado para a sexualidade feminina. “Está a superar todas as expectativas que tínhamos. Dá um trabalho imenso. Nesta fase inicial é pôr tudo dentro das linhas que queríamos, mas estou profundamente feliz com a reação, com todo o barulho que se fez, quando ainda não se sabia muito bem o que era. E agora também. A intenção é que se continue a fazer barulho. O barulho faz com que as pessoas acordem para determinados assuntos”, disse.
O objetivo da apresentadora, que fechou recentemente a sua revista, mas lançou logo este projeto, completamente direcionado para as mulheres, é continuar a apostar e inovar em propostas pessoais, ao mesmo tempo que continua a trabalhar em televisão. “Gosto genuinamente de começar novos projetos e acho que posso construir dois percursos em paralelo: um que é muito pessoal e ligado ao que gosto e entendo que seja a minha visão de comunicação e outro o meu projeto televisivo e da TVI, enquanto diretora, administradora e apresentadora. Os dois coexistem em paralelo. Um não vive sem o outro, porque a Cristina é a mesma”, sublinhou.

Na TVI, além de continuar nas manhãs do canal ao lado de Cláudio Ramos, tem estado a trabalhar numa série, Mulheres às Armas, que recebeu apoio do Instituto de Cinema e Audiovisual e cujo mote foi dado por ela. “Vem muito da minha vivência e da de muitos que tiveram famílias nas quais alguns elementos foram à guerra. Falamos muito de quem foi, de quem viveu e nunca falámos de quem ficou. O meu pai foi o único a combater na minha família e a minha avó vestiu-se de preto até ao dia em que ele regressou. De certa forma, essa é a história da minha família.”