Numa noite memorável, os Globos de Ouro regressaram ao Coliseu dos Recreios com energia renovada. Esta foi a 13.ª edição, mas até os mais supersticiosos se deixaram encantar com o espectáculo, logo a partir do primeiro minuto. Bárbara Guimarães apareceu na pele da agente secreta 90-60-90, ‘escoltada’ por um grupo de 12 homens com fardas semelhantes às dos GOE (Grupo de Operações Especiais), e deu início à noite em que as verdadeiras estrelas foram as que tiveram a sorte de subir ao palco e levar para casa o tão desejado galardão. Virgílio Castelo foi o primeiro a fazer as honras da casa, para entregar o prémio de Melhor Actriz de Teatro a Beatriz Batarda. Seguiu-se Diogo Infante, a quem coube o troféu de Melhor Actor na mesma categoria, que recebeu das mãos da consagrada actriz Carmen Dolores. A Tragédia de Júlio César foi considerada a Melhor Peça/Espectáculo. Seguiram-se os primeiros momentos de humor, protagonizados pela dupla Maria Rueff e Ana Bola, na pele das manicuras Maria Delfina e Denise, fazendo comentários sobre algumas das caras mais conhecidas presentes na gala. Mas o momento que provocou mais gargalhadas na sala acabou por acontecer de improviso, depois de Herman José ter entregue a Jorge Palma o prémio de Melhor Intérprete Individual na categoria de Música. "Os momentos humorísticos foram extraordinários. Adorei, sobretudo, por ter sido uma gala muito descontraída. Independentemente da estação de televisão que transmite estas galas, o importante é valorizar os grandes talentos que há no nosso país, e os Globos incentivam isso mesmo", disse a relações-públicas Marta Aragão Pinto, que está grávida de seis meses, da sua relação com Filipe Terruta. Quanto às actuações musicais, estiveram a cargo da cantora italiana Gianna Nannini, voz do êxito Meravigliosa Creatura, e do brasileiro Daniel Gonzaga Jr. – filho do compositor e cantor Luiz Gonzaga Júnior (Gonzaguinha) e neto do compositor e cantor Luiz Gonzaga -, que reproduziu o tema musical da telenovela da SIC Duas Caras.
