Num só dia foram duas grandes estrelas do futebol português que decidiram pôr um ponto final nas suas carreiras e abandonar os relvados, pelo menos a nível profissional. Foram eles
Pauleta e
Luís Figo, ambos em países diferentes. Enquanto em Itália o Estádio Giuseppe Meazza encheu para a despedida, em França, no Parque dos Príncipes, o cenário era quase idêntico, com a diferença que o jogo em Paris era amigável. Uma partida que opôs os Amigos de Pauleta e a equipa do Paris Saint-Germain, assinalou o adeus do melhor marcador de sempre da selecção portuguesa ao futebol profissional. Mas, apesar do açoriano ter marcado quatro golos durante este jogo, quem mais brilhou foi o seu filho,
André Pauleta, de 13 anos, que deu nas vistas pelos seus dotes futebolísticos quando entrou para substituir o pai e marcou dois golos.
No final do encontro onde estiveram presentes
Nuno Gomes,
Djorkaeff,
Fernando Couto ou
Hélder Cristóvão, entre outros, Pauleta não escondeu a emoção que estava a sentir.
"Estou triste e alegre ao mesmo tempo: alegre porque foi uma oportunidade de dizer adeus a todos os adeptos do PSG e a todos os emigrantes que durante estes anos todos estiveram sempre comigo. Por isso, obrigado a todos eles. (…) Obrigada à França. Trabalhei neste país durante oito anos e deram-me sempre muito carinho. (…) Nunca sonhei ter uma festa de despedida, porque não é fácil. Basta ver quantos jogadores têm a oportunidade de se despedir. Felizmente eu tive essa hipótese graças ao PSG e, portanto, só tenho a agradecer a todos", afirmou na conferência de imprensa.
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