Na véspera de morrer, Michael Jackson cantou e dançou durante várias horas com uma energia electrizante, no Staples Center, em Los Angeles, onde estavam a decorrer os ensaios de
This Is It, a temporada de 50 espectáculos que tinha marcada para Londres a partir do próximo dia 13. O cantor estava mesmo a preparar um disco de inéditos produzido por
Will.I.Am, líder dos Black Eye Peas, que garantiu várias vezes que o relançaria para a ribalta.
O coração do cantor, no entanto, recusou-se a dar essa alegria ao milhão de fãs que já tinha comprado bilhete. Na manhã de quinta-feira, 25 de Junho,
Michael sofreu um colapso em sua casa. Foi socorrido de imediato pelo cardiologista
Conrad Murray, contratado para o acompanhar durante a digressão, e os serviços de emergência foram chamados às 12h26 (hora local), mas, quando chegaram, o cantor já não respirava.
Levado para o Centro Médico da Universidade da Califórnia, foi submetido a tentativas de reanimação durante uma hora, sem sucesso. Enquanto isso, vários membros da família, entre os quais a mãe,
Katherine, e a amiga
Elizabeth Taylor chegavam ao hospital e, quando a notícia foi divulgada em primeira mão pelo
site TMZ, centenas de fãs acorreram rapidamente ao local, incrédulos. Às 14h26 foi declarada a morte e, pouco depois, o irmão mais velho,
Jermaine, confirmava a morte do irmão em conferência de Imprensa. A
pop acabava de perder o seu rei e, desde então, no mundo inteiro, as homenagens sucederam-se.
No sábado, dia 27, foi revelado que o resultado da primeira autópsia, realizada no Instituto de Medicina Legal de Los Angeles, tinha sido inconclusivo e que a família mandou fazer outro exame
post mortem a médicos particulares.