A morte inesperada de
Michael Jackson, a 25 de Junho, deixou milhares de pessoas de todo o mundo em choque. A primeira autópsia realizada revelou-se inconclusiva, pelo que se desconhecem as verdadeiras causas do falecimento, apesar de muitos apontarem o uso excessivo de drogas para o sucedido. E, dois dias depois da polícia de Los Angeles ter admitido que não punha de parte a hipótese de homicídio,
La Toya Jackson, irmã do ‘Rei da Pop’, veio garantir, numa entrevista ao
News of the Wold, que a morte do cantor foi uma conspiração e, inclusivamente, que sabe quem foi o responsável.
"Acredito que o Michael foi assassinado. Senti isso desde o início. Não foi só uma pessoa a responsável, foi uma conspiração de várias pessoas. Ele estava rodeado de pessoas más. Michael era muito doce, calma e encantadora e as pessoas aproveitavam-se disso (…) Essas pessoas tornaram-no viciado em drogas que tomaram conta do seu organismo. (…) Penso que foi isso que o matou. (…) Ele tinha marcas de agulha no pescoço e nos braços e muitas mais coisas que serão conhecidas nas próximas semanas. Não posso adiantar mais nada para não interferir na investigação, mas devo dizer que não mudei a minha opinião e o meu pressentimento inicial de que tinha sido assassinado. Tudo será revelado. Vocês ficarão chocados", explicou La Toya Jackson à publicação.

Durante esta entrevista, a irmã do artista confirmou também que ele
"era o homem mais solitário do mundo" e que tinha sido forçado a aceitar os 50 espectáculos previstos para Londres, que marcariam o seu regresso aos palcos.
"É impensável, até para uma pessoa saudável, dar tantos concertos. (…) Nos últimos meses ele começou a isolar-se. Acredito que a organização dos espectáculos deu ordens para que ele não fosse avisado quando alguém da família ligava ou queria visitá-lo", afirmou La Toya, que se mostra determinada em descobrir os culpados pela tragédia que se abateu sobre a sua família:
"Não vou parar enquanto não descobrir quem é o responsável. (…) Quero justiça pelo Michael. Não vou descansar enquanto não descobrir o que e quem matou o meu irmão."

Outro dos temas abordados por La Toya Jackson foi a custódia dos filhos deste, sobretudo dos dois mais velhos,
Prince Michael I e
Paris Katherine, já que ainda não existem certezas quanto ao facto da alegada mãe biológica,
Debbie Rowe, querer recuperar as crianças, de cujos direitos parentais abdicou no momento da separação do intérprete de
Thriller.
"Eles não são filhos da Debbie. Eles nem sabem que ela é mãe deles, Como qualquer pessoa na vida [do Michael]
foi motivada pelo dinheiro."