Dona de uma beleza invejável,
Cláudia Jacques, de 44 anos, não esconde que se sente bem consigo própria, como mostra ao lado das duas filhas,
Mafalda, de 14 anos, e
Carolina, de nove, cujo nascimento, confessa, a fez sentir-se ainda mais mulher. Depois de terminada a relação com
Ricardo Oliveira, Cláudia parece ter-se reconciliado com
Ricardo Trêpa. O namoro data de 2004, mas passou por várias separações e recomeços. Foi sobre o fim da relação com o gestor, mas também sobre a eventualidade de um recomeço com o neto de
Manoel de Oliveira, que a relações-públicas conversou com a CARAS.
– Depois desta época, as suas filhas ainda irão de férias com os respectivos pais. É uma separação que lhe custa?
Cláudia Jacques – Não. Faz-me muito bem e a eles também. Os pais delas também têm saudades e vontade de estar com elas a tempo inteiro e para mim é bom perceber que eles mantêm essa cumplicidade e estão muito presentes na educação delas e no seu dia-a-dia. E eu acabo por ter umas pausas só para mim.
– Como é que elas e os seus pais reagiram ao facto de ter sido capa da Playboy? Pediu-lhes opinião antes de aceitar?
– Perguntei aos meus pais e à Mafalda. Os meus pais deram-me imenso apoio e a verdade é que eles preferiam que não o fizesse, pois vivemos num país muito preconceituoso e tinham receio das consequências que isso poderia ter na minha vida. Mas a partir do momento em que eu achava que era um desafio interessante e de alguma forma também era um elogio, já que tenho 44 anos, entenderam e apoiaram-me.
– E gostaram do resultado?
– Sim, e eu também. Nem sempre gosto de me ver nas fotografias, mas naquelas gostei muito. Tive um retorno fantástico e nem tive conhecimento das críticas menos positivas que terão acontecido.
– Sente que serviu de exemplo às mulheres da sua idade?
– Há pessoas que acham que uma mulher da minha idade e com filhos não pode fazer um determinado número de coisas e esquecem-se que uma pessoa é mulher até morrer e que acumula a função de mãe. Houve um período da minha vida em que estava mais dedicada à família, à educação das minhas filhas. Hoje estão quase criadas e deixam-me mais espaço e tempo para mim e para ter prazer em ser mulher. Não tenho vergonha e nem acho que seja vergonha nenhuma para elas.
– O aspecto exterior é importante?
– Claro que sim, e é saudável que assim seja. Uma mulher que se sinta bem consigo própria tem meio caminho andado para o sucesso. Cuidar e gostar de mim é também uma mensagem de valorização que estou a passar às minhas filhas.
– Há algum tempo que a Cláudia não assumia uma relação como fez com o Ricardo Oliveira. Pouco depois, o namoro terminou…
– A única situação em que possa ter de facto assumido foi quando aparecemos de mão dada, porque da minha boca nunca saiu nenhuma declaração. Eu não queria assumir, pois é preciso um tempo para as pessoas se conhecerem e perceberem se a relação tem ou não futuro.
– Percebeu, então, que não havia essa ligação?
– Sim, percebi que não tinha pernas para andar. Mas da mesma maneira que não queria fazer nenhum comentário na altura, não quero fazer agora.
– Por aquilo que percebo, a Cláudia é o tipo de pessoa que quando se empenha numa relação, entrega-se de corpo e alma. Fica triste quando não resulta?
– Claro que sim. Fico triste, mas tento não deixar que as coisas evoluam demasiado. Quando sinto que uma relação não vale a pena, deixo de investir.
– Parece ter-se reaproximado do Ricardo Trêpa…
– Independentemente de tudo, sempre fomos amigos ao longo destes anos. Sempre me dei bem com o Ricardo, não escondemos a amizade que temos um pelo outro e não temos qualquer problema em estarmos juntos e conversarmos normalmente.
– E são ou não namorados?
– [Silêncio].