Desde que se separou de
Beto, há sensivelmente dois anos,
Filipa de Castro, de 32 anos, e o futebolista, que têm dois filhos,
Bruna, de quase nove anos, e
Tiago, de seis, têm visto as suas vidas expostas na imprensa. Os problemas que tem com o ex-marido, os supostos romances e o facto de gostar de aparecer nos eventos são assuntos quase diários na comunicação social. Até agora, Filipa quis reservar alguns assuntos pessoais, nunca os comentando abertamente, como os processos que tem em tribunal contra o pai dos filhos. Agora, no entanto, para se defender de algumas coisas que foram escritas, a manequim contou à CARAS o que realmente ditou o fim do seu casamento, falando ainda da relação que mantém com Beto, dos namorados que lhe atribuem e dos seus novos projectos profissionais.
Foi numa conversa franca que Filipa partilhou as emoções que têm pautado a sua vida, desde os tempos de casada até hoje, em que assume ser uma mulher realizada e que tem como principal objectivo ser uma boa mãe.
– Está de férias, mas sei que já está a preparar novos projectos profissionais…
Filipa – Continuo com a intenção de ser apresentadora de televisão. É mesmo isso que quero. Já fiz alguns trabalhos e
workshops nessa área. Em Setembro, vou iniciar um curso de apresentação com representação. Vejo-me mais a fazer um programa de desportos radicais do que a representar. Mas já tenho um projecto na área da representação, do qual ainda não posso falar.
– Não se importa de ainda ser conhecida como a ex-mulher de Beto?
– Sempre disse que a ‘ex’ não me causa nenhum transtorno, mas a esta altura do campeonato já não faz sentido ser conhecida como a ex-mulher de Beto. Por isso, claro que gostava de ficar conhecida por Filipa de Castro e pelo meu trabalho.
– Como é que reage aos comentários que dizem que a Filipa só quer é aparecer nas revistas?
– Lamento esses comentários. Quando me divorciei, nunca falei sobre nada para ficar conhecida. Nunca quis lavar a roupa suja na imprensa. Mas as notícias começaram a surgir e eu tive de responder. E fi-lo sempre na primeira pessoa.
– Recentemente, assumiu num programa de televisão que foi vítima de violência psicológica…
– Eu só falei porque tive de me defender. Assinei um acordo, em que abdiquei de várias coisas, mas fi-lo porque quis. Eu só queria seguir a minha vida. Agora, se decidem fazer-me a vida negra, tenho de me defender. Sou um ser humano e, ao fim de dois anos a ler barbaridades e a ser massacrada pelo outro lado, tive de agir. E foi nesse momento que me apeteceu gritar e dizer chega!
– Mas quem é que lhe tem ‘feito a vida negra’?
– A pessoa que me fez a vida negra foi precisamente o pai dos meus filhos. Em todos os sentidos. Abdiquei de metade do património. Ele não me sustenta a mim, jamais. Custa-me abrir uma revista e ler que me deu um carro, uma casa, um restaurante… Saí com bens, um restaurante que não é meu na totalidade, e com um apartamento. Depois, fiquei com o meu carro, como ele ficou com o dele. Também fiquei com algum dinheiro e construí a minha casa. E ele ficou com tudo o resto.
– E é verdade que tem processos em tribunal contra o seu ex-marido?
– Tive de voltar ao tribunal, por causa da pensão de alimentos dos meus filhos. Já houve uma penhora, a pessoa foi solicitada e colocou todas as pensões em atraso em ordem. Agora, já não tenho nada a dizer em relação a isso. Este mês, a pensão entrou a horas e espero que assim continue. Depois, tenho mais dois processos, de injúrias e de falta de pagamentos de despesas médicas.
– Como é que os seus filhos têm reagido aos processos em tribunal e ao que sai na imprensa?
– Os meus filhos estão a ser acompanhados por psicólogos, a Bruna há um ano e o Tiago há seis meses. Mas penso que eles ficaram mais afectados pela ruptura do que propriamente com o que se passou depois. Houve erros de ambas as partes. E admito que também errei.
– Quais foram os motivos que ditaram o fim do vosso casamento?
– Vivi com uma pessoa que tinha uns ciúmes doentios. É alguém que tem de se tratar psicologicamente. Eu fui muito maltratada a nível psicológico, muito mesmo. Eu não podia nem virar a cabeça. Se estava na praia, tinha de ter os olhos postos na areia. E jamais olhei para outras pessoas com outras intenções. E o ciúme acabou com um sentimento lindo que tinha.
– Mesmo assim, continua a ser o pai dos seus filhos…
– Ele é o ídolo dos meus filhos! Foi um grande profissional, que conseguiu construir uma carreira, porque tinha estabilidade emocional. Hoje olho para ele, e onde é que ele joga? Não lhe desejo mal nenhum e espero que um dia dê a volta por cima. E confesso que quando soube que estava a passar por um mau bocado a nível profissional, esqueci todos os nossos problemas e mandei-lhe uma sms a dar-lhe força e a perguntar onde estava aquele grande profissional que conheci. Desejo-lhe muito boa sorte e que Deus o ajude.
– Ainda esta semana apareceu em clima de grande cumplicidade ao lado de Rúben Rua. São namorados?
– Estou solteira e boa rapariga. Não tenho namorado. Quando tiver um namorado e achar que vale a pena apresentá-lo à minha família e publicamente, não vou ter problemas em fazê-lo. Jamais ia esconder um amor, que é algo bonito. Mas para que isso aconteça, tenho de sentir estabilidade emocional para o fazer. O Rúben é um bom amigo, com quem me divirto imenso. Só isso.