Há muitos anos que
Io Appolloni queria conhecer São Tomé e Príncipe e, por vezes, felizes coincidências acabam por se conjugar na altura certa das nossas vidas. É pelo menos isso que a actriz acredita ter acontecido com esta viagem:
"Depois de ter ido ao lançamento de um livro de um poeta cabo-verdiano, no CCB, comentei com o autor que tinha o sonho de ir a São Tomé, e ele, curiosamente, era biólogo e tinha lá vivido durante três anos. Uma semana depois, recebi uma carta sua, onde indicava os locais que não poderia deixar de visitar. Acabei por entrar em contacto com o
João Carlos Silva, o cozinheiro que faz o programa Na Roça com os Tachos, que tem uma casa de turismo ecológico em Angolares, onde fiquei hospedada durante uma semana, pois marquei logo a viagem."
Uma semana antes de partir, a actriz de origem italiana recebeu uma carta da HELPO [uma organização não-governamental que promove o apadrinhamento de crianças à distância], a informá-la que tinha passado a ser madrinha de uma menina são-tomense.
"Dei pulos de alegria, porque assim consegui ir à procura da minha nova afilhada. Mora em Santa Catarina, chama-se Marisa, tem seis anos, e é lindíssima! Foi um momento mágico, maravilhoso, que me deu um grande contentamento", revela.
Io Appolloni, que acabou por ficar naquela ilha durante mais de um mês,
"porque estava muito cansada e baralhada, e precisava mesmo de parar e recuperar energias", acabou por ser convidada a apresentar o seu espectáculo
Poemas na Minha Vida perante uma plateia de ilustres convidados, entre os quais se encontravam o primeiro-ministro e o ministro da Cultura de São Tomé. Já em Portugal, a actriz não se cansa de elogiar a ilha e os seus habitantes, e também a recepção que teve do embaixador português lá,
Fernando Machado, e do cônsul
Vasco Seruya.
"Para mim, São Tomé é um diamante em bruto, e depende das mãos dos homens fazer dela um diamante bem esculpido. A vegetação, o clima e a água do mar são absolutamente extraordinários."