Casada há dois anos com o médico
Manuel Pinto Coelho, por quem trocou o seu país pelo nosso, a brasileira
Daiana Pinto Coelho, de 27 anos, está já perfeitamente adaptada a Portugal. Recentemente, decidiu trazer para Portugal uma conhecida marca brasileira de
lingerie, a Hope, em parceria com uma amiga. O incentivo que recebeu do marido foi de tal ordem que o médico acabou mesmo por se tornar seu sócio. Este é um dos projectos de vida do casal. O próximo poderá chegar nos próximos meses, como diz a empresária:
"Quero ser mãe e quem sabe em breve não teremos uma boa notícia…" Refira-se que Manuel Pinto Coelho, de 61 anos, já é avô e tem quatro filhos de anteriores relacionamentos:
Bernardo,
Marta,
Manuel e
Filipa.
No passado dia 28 de Julho, celebraram dois anos de um casamento que Daiana, no papel de porta-voz do casal, elogiou a cada momento nesta conversa com a CARAS.
– Celebraram este Verão dois anos de casados. Como descreve esse tempo?
Daiana Pinto Coelho – Maravilhoso e cem por cento especial. Nós vivemos o dia de hoje como se fosse o primeiro, como se fosse o dia em que nos conhecemos. Vivemos cada minuto das nossas vidas com muita intensidade. O amor, a cumplicidade, a amizade e o respeito são cada vez maiores, mais fortes e mais bonitos. Nós somos marido e mulher, amantes, amigos, companheiros de negócios… Parece perfeito de mais, mas é a realidade. Como se diz no Brasil, o Manuel ‘me pegou de jeito’ e ganhou o meu coração. [risos]
– A diferença de idades – o Manuel tem 61, e a Daiana, 27 – é um factor que interfere na vossa vida?
– Não, não sinto a diferença de idades, antes pelo contrário. O Manuel, muitas vezes, parece um autêntico miúdo. Chego a pensar se ele não será a alma de um menino de 25 anos num corpo de 60. [risos] Ele está em excelente forma física. Para o Manuel, tudo é motivo de festa e alegria, enquanto eu sou uma pessoa mais fechada e com menos sentido de humor.
– Qual foi a reacção dele quando lhe comunicou a vontade de arrancar com um novo negócio em Portugal, no caso, a abertura das lojas Hope?
– O Manuel apoiou-me sempre não a 100, mas a 200 por cento. Gostava de elogiar publicamente a auto-estima e a energia positiva que ele tem e que me transmitiu desde o primeiro minuto. A verdade é que não só me apoiou, como também é um dos sócios da empresa. Gosta de dar conselhos e, hoje, já quase percebe mais de lingerie do que eu. [risos]
– E como tem corrido essa união entre amor e negócios?
– Está a correr lindamente e temos conseguido separar as coisas. Conversamos muito, trocamos opiniões e, no final, a sensação que fica é que já estivemos juntos numa outra vida. Sinto que o Manuel estava à minha espera e eu nasci para ele. É coisa do destino e fica a certeza de que fomos feitos um para o outro, em tudo!
– Que características destaca na personalidade do seu marido?
– Ele tem muito charme e é um verdadeiro cavalheiro. É algo que faz parte da sua personalidade porque, caso contrário, nestes dois anos eu já teria percebido. [risos] Ele é muito romântico e faz-me imensas surpresas. Por outro lado, é com muito orgulho que olho para o seu trajecto profissional. A garra, a determinação e persistência que ele tem na defesa de uma alteração da política da toxicodependência é algo que me fascina.
– O nascimento de um filho está nos vossos planos?
– Estaria a mentir se dissesse que não quero ser mãe. Eu quero ser mãe, mas mais do que eu, quem tem que querer mesmo é quem está lá em cima a olhar para mim ou, melhor, para nós… O nascimento de uma criança, além de fazer crescer a mulher, também contribui positivamente para a vida do casal. Quero ser mãe e quem sabe em breve não teremos uma boa notícia…