Têm sido publicadas diversas notícias sobre o suposto mau relacionamento de
Isabel Figueira com
César Peixoto – de quem se separou há dois anos e de quem tem um filho,
Rodrigo, de três anos -, e com
Diana Chaves, actual namorada do jogador. Especula-se sobre o incumprimento do pagamento da pensão de alimentos e de um suposto pedido de tutela por parte do jogador, que se mudou de Braga para Lisboa para integrar o plantel do Benfica. Assuntos que na sua estreia como actriz, aos 28 anos, a também modelo e apresentadora esclareceu à CARAS.
– Deu-nos uma entrevista no início deste ano. O que mudou entretanto na sua vida?
Isabel Figueira – Mudou imenso. Para começar, fiz um curso de actriz que me permitiu perceber o que quero fazer da minha vida. Entretanto, surgiu a oportunidade de integrar o elenco de Um Lugar para Viver, na RTP1. A minha vida mudou do ponto de vista profissional, e de forma positiva. Continuo a trabalhar como manequim e voltei à apresentação do Top+.
– Esta experiência como actriz tem sido gratificante?
– Bastante. Foram dois meses intensos, cansativos, mas o projecto está no ar e é um privilégio para mim ter trabalhado com uma equipa tão especial dirigida pelo
Artur Ribeiro. Falo deste grande projecto com muito carinho porque é o primeiro e espero que não seja o último.
– Esse trabalho teve outro lado positivo, pois foi durante as gravações da série que conheceu o Pedro Barroso, com quem foi fotografada de mãos dadas…
– Há trabalhos na nossa vida que nos permitem conhecer pessoas novas e essas pessoas podem tornar-se especiais. Em relação ao Pedro, estamos a conhecer-nos e estou feliz, estou bem.
– Quando se separou do César, disse que a sua intenção era que ficassem amigos. Conseguiu-o?
– Sim, o nosso divórcio foi pacífico. Eu não quis nada, não fazia sentido pedir metade disto ou daquilo. Tenho a minha vida, o meu trabalho, por isso não havia necessidade. Portanto, foi um divórcio amigável. Nos primeiros tempos tivemos uma relação de amizade que foi construída e mantida durante algum tempo.
– Quando é que a vossa relação se tornou mais azeda?
– As coisas começaram a ficar tremidas não pelo início do relacionamento da Diana e do César, como se poderá pensar, mas por várias situações muito próprias, muito nossas, que originaram uma atitude mais distante entre nós. Houve uma altura em que realmente não nos demos bem e tentei fazer o possível para esconder isso da imprensa, pois considerei que era um assunto que deveria ser mantido entre nós e resolvido a dois. O César quis tornar público que não tínhamos uma relação cordial, e eu fiquei muito triste com isso, já que de alguma forma expôs a nossa intimidade. Mas depois de ele o ter feito, não tenho razão para esconder que é verdade, que não nos damos bem pelas mais variadas situações.
– Que situações são essas?
– Há coisas sobre as quais não vou falar. Somos dois adultos, ele está feliz com a relação dele, eu estou feliz com a minha vida, e tentamos resolver as coisas da melhor maneira para que o Rodrigo não se aperceba de nada.
– E tem conseguido que o Rodrigo se mantenha alheado de tudo isso?
– Sim, o Rodrigo não se apercebe de nada, ama o pai e ama a mãe, que são insubstituíveis. A única coisa que não tenho conseguido é evitar que continuem a ser publicadas notícias sobre isso. Felizmente o Rodrigo é pequeno e ainda não sabe ler, e se estou a dar esta entrevista, é na esperança de que o assunto fique arrumado e eu possa pôr um ponto final em tudo. Por vezes penso que se criou um tal ‘barulho’ à volta disto, com terceiros a tentar despertar picardias entre nós, que me convenço que a nossa relação se deteriorou mais por causa da imprensa. Isso entristece-me, pois duvido que o César tenha dito certas coisas, tal como ele duvidará, por certo, de afirmações que já me atribuíram e que eu sei que são falsas. Quero que a minha vida siga, quero que se fale do meu trabalho, e não da minha vida privada. Porque felizmente tenho muito orgulho da carreira que fiz até hoje, sou manequim há 11 anos, trabalho como apresentadora e estou a começar como actriz.
– Acha que depois de ter ‘aberto as portas’ à imprensa, é difícil inverter essa situação?
– Acho que sim. Na altura do meu casamento, abri demasiado, mas acho que com o tempo se consegue ir fechando essas portas. Não totalmente, porque quando as pessoas têm uma profissão onde se expõem, há sempre alguma curiosidade. Mas inventarem-se notícias como a do pretenso pedido de tutela por parte do César, uma história que circula há sete meses na imprensa…
– Tem o poder paternal do Rodrigo?
– A tutela e o poder paternal. E confesso que me magoa o facto de acordar e deparar-me com capas que dizem coisas como: "Isabel pode perder o filho." Isso é das coisas que mais me magoa. Nunca na vida poderia perder o meu filho. Sei a mãe que sou e sei que o César, como bom pai que é, nunca quereria afastar o Rodrigo da mãe. Somos simplesmente dois pais que querem passar com o filho o máximo de tempo possível e dar-lhe todo o amor.
– Diz então que esse pedido de tutela é falso…
– Essa história não é verdade. O César é uma pessoa bem formada, nunca faria tal coisa. Pode haver coisas a limar entre nós, e é isso que estamos a tentar fazer da melhor maneira, há coisas que têm de ficar escritas, e acho que isso é o mais importante. Ele está feliz na vida dele, está bem profissionalmente, e o Rodrigo é feliz porque o pai é feliz. Tal como é feliz porque a mãe é feliz. Entristece-me ver algumas notícias na imprensa a brincarem com a vida das pessoas de uma maneira leviana. Inventam histórias, atribuem-me namorados…
– Sim, depois do divórcio apareceu ao lado do modelo Ari Girão, especulou-se que teria tido um romance com o manequim Rodrigo Santos, o futebolista Beto e até com o actor Nuno Lopes. Há algum fundo de verdade nestas especulações?
– A última pessoa que tive e que nunca assumi publicamente foi o Ari, com quem mantive uma relação de nove meses e meio, que acabou de forma natural. As coisas não resultaram e hoje damo-nos bem. Agora, há nomes de amigos que são apontados como sendo ou tendo sido meus namorados, e isso custa-me, pois é mentira. Mas, como se costuma dizer, o que nos magoa torna-nos mais fortes.
– Agora que o César veio de Braga para Lisboa, a rotina do Rodrigo, em relação ao tempo que passa com o pai, alterou-se, ou cumprem o que está estipulado pelo tribunal?
– Nós nunca precisámos de reger as visitas pelo estipulado em tribunal, pois o César sempre teve liberdade para estar com o filho quando quis, e o colégio pode testemunhá-lo. As pessoas do colégio onde ele está ajudam-me imenso na educação do Rodrigo. Essa coisa de vir buscar à sexta e deixar ao domingo nunca existiu entre nós. Fazemos as coisas de maneira a que o Rodrigo passe tempo com o pai, por isso, a vinda do César para Lisboa é boa. Acho positivo que possam estar mais tempo juntos, parece-me muito bom para a educação e crescimento do Rodrigo.
– Antes da Diana namorar com o César, eram amigas?
– Nunca fomos propriamente amigas, éramos conhecidas. Encontrávamo-nos em alguns eventos e era uma pessoa de quem eu gostava.
– Mas essa relação acabou…
– Sim, a nossa relação deixou de ser cordial, por razões que não vou tornar públicas. O importante é que ela trata o meu filho com muito carinho. O César já disse que a Diana e o Rodrigo se dão bem e acredito. Desde que a Diana trate bem o meu filho, para mim está tudo bem.
– Mas ficou aborrecida por a Diana ter aparecido com o Rodrigo ao colo num jogo de futebol?
– Aborreceu-me por uma razão: sempre tentei poupar o meu filho à exposição mediática, ou seja, nunca quis que ele assistisse a um desfile meu para não proporcionar precisamente esse tipo de situações. E fiquei magoada por ver o rosto do meu filho exposto em algumas publicações, pois nem todas o desfocaram, sem que eu tivesse dado autorização. Houve falta de respeito nesse sentido. Quero proteger o meu filho e, como mãe, naquele momento senti-me impotente.
– É verdade que o César não paga a pensão de alimentos?
– Em determinada altura o César deixou de pagar a pensão de alimentos ao nosso filho, razão pela qual foi instaurado processo de incumprimento. Neste momento o César está a pagar um valor reduzido, inferior ao acordado por nós, e que nem sequer é suficiente para suportar metade das despesas escolares do Rodrigo. Por isso instaurei novo processo de alteração das responsabilidades parentais. Espero que a situação venha a ser resolvida e que o César tenha bom senso, pois o que está em causa é o nosso filho.
– Tem esperança de refazer a sua vida sentimental, ou não acredita nesse final feliz?
– Claro que sim. Vivemos numa era em que os casamentos a longo prazo são poucos, e é preciso avaliar em que é que errámos e em que é que a outra pessoa errou connosco para tentarmos não repetir os erros e construir novas coisas. Mas o amor, encontro-o quando tiver de o encontrar. O importante é sabermos que esse lado é importante, mas sem ficarmos obcecados por isso. Uma pessoa que esteja ao meu lado tem de aceitar o meu trabalho e deixar-me trabalhar e ser feliz naquilo que faço, sem criticar. Estou a passar uma fase óptima da minha vida.