Aos 25 anos,
Catarina Jardim Leitão, ou Pimpinha, como todos lhe chamam, prepara-se para ser mãe pela primeira vez. Está feliz, mas conta, divertida, que há na família pessoas ainda mais entusiasmadas com a gravidez do que ela. É o caso do namorado,
Francisco Spínola, de 29 anos, e também da futura avó
Cinha Jardim. E a grande novidade é que, numa família essencialmente de mulheres, vai nascer um rapaz. A conversa com Pimpinha decorreu durante o Mundial de Surf, onde estava com o namorado.
– O facto de estar a trabalhar como relações-públicas neste Mundial de Surf é um reflexo de que a sua gravidez tem corrido muito bem…
– Sim, está tudo a correr muito bem. Costumo dizer que gravidez não é doença. Tenho-me alimentado muito bem, tento não estar muito tempo de pé e tenho tentado dormir as oito horas por dia necessárias.
– Não tem tido enjoos?
– Não, isso foi mais no primeiro trimestre.
– Aos quatro meses e meio da gravidez, a ansiedade começa a crescer?
– Não. Estou muito calma. Gosto de estar ocupada, e isso não me traz muita ansiedade. E, depois, gosto de viver os momentos devagarinho, não gosto de ser ansiosa. Cada fase é uma fase e as pessoas devem aproveitar ao máximo cada fase da gravidez.
– Já sabem que é um rapaz. O nome está escolhido?
– Ainda não, mas existem várias hipóteses em cima da mesa.

– Como reagiu o Francisco quando soube da gravidez?
– Muito bem. Aliás, o Francisco queria ser pai antes dos 30 e já andava a falar nisso. Eu é que queria acabar primeiro a universidade, mas ele não deixou… [risos] Mas estou muito feliz e este filho é muito bem-vindo.
– Sente-se preparada para ser mãe?
– Acho que as pessoas não têm que se sentir preparadas para ser mãe, é algo natural. Acho que vai correr tudo de forma natural e estou preparada para que isso aconteça.
– O seu filho vai ter vários primos para brincar…
– Vai ter vários mesmo. Tem a da
Sofia [
Jardim], o da irmã do Francisco, e tenho várias amigas grávidas. Até o melhor amigo do Francisco vai ser pai!
– Como é que a sua mãe está a viver esta gravidez?
– Acho que a minha mãe está mais excitada do que eu. Mais contente, mais tudo! Realmente, ser avó deve ser ainda mais especial do que ser mãe. Ela não fala de outra coisa e, cada vez que aparece um fotógrafo, puxa-me a camisola para se notar a barriga.

– Entretanto, está a trabalhar neste Mundial de Surf…
– Sim. É um evento a nível mundial que, neste formato, está em Portugal pela primeira vez e está a ser um sucesso. Para mim, está a ser uma grande experiência e estou muito orgulhosa de poder trabalhar com esta organização e estar entre os melhores surfistas do mundo.
– E já se tornou praticante de surfe?
– Já, mas não sei nada de especial. Consigo pôr-me em cima da prancha, de uma
longboard, mas pouco mais. Faço umas ondinhas…
– Foi o Francisco que a iniciou na modalidade?
– Sim, foi o Francisco que me ensinou, e também nas acções da Rip Curl.
– Trabalharem juntos, como aconteceu neste caso, interfere de alguma forma na relação?
– Já trabalhámos várias vezes juntos e aqui, na verdade, quase não nos vimos durante o dia. De qualquer forma, conseguimos separar a vida pessoal da profissional. Sempre que trabalhámos juntos correu muito bem.
– É um orgulho para si vê-lo como um dos responsáveis num evento desta grandeza?
– Ele tem recebido inúmeros elogios dos organizadores internacionais e, apesar de já conhecer as capacidades dele, fico muito orgulhosa.