Vinte e cinco anos depois de se ter tornado membro da Associação Comercial do Porto,
Belmiro de Azevedo foi homenageado pela assembleia geral daquela instituição, que lhe atribuiu o estatuto de sócio-honorário.
"Quando me disseram, pensei que me queriam correr da associação! Não gosto de receber homenagens. Resisti, até que chegou uma altura em que não pude continuar a dizer que não. Explicaram-me que a homenagem vinha no seguimento do meu trabalho realizado na Sonae", contou o empresário à CARAS.
Na semana em que a revista
Forbes nomeou Belmiro de Azevedo como um dos mil homens mais ricos do mundo – o único português depois de Américo Amorim -, o engenheiro desmistifica e afirma ser um
"care-taker. Sou uma espécie de gestor de riqueza. Limito-me a tomar conta e a investir".
Sucessor do pai na Sonae, Paulo Azevedo não hesitou em considerar esta
"homenagem muito merecida", e explicou:
"Tenho uma admiração muito grande pela obra do meu pai e, como tal, acho que todas as homenagens que lhe fazem são merecidas. Ele é um empreendedor, um homem de negócios, do comércio."
Embora acredite que o pai ainda
"vai fazer muita coisa", o actual patrão da Sonae diz que
"há uma fase da carreira em que se dá valor a estas distinções", recordando que Belmiro de Azevedo já tinha sido homenageado no Brasil, em Inglaterra e em Espanha.
CLIQUE PARA SUBSCREVER A NEWSLETTER DA CARAS
Siga a CARAS no Facebook e no Twitter !