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Reuters
A morte de num acidente de aviação, ontem, na Rússia, gerou uma onde de consternação por todo o mundo e foram muitos os chefes de Estado que relembraram o presidente polaco e a União Europeia já decretou um dia de luto para a próxima segunda-feira. Para além de Lech Kaczynski, morreu também a mulher deste,
Maria, bem como uma
Lech Kaczynski comitiva de altos cargos da sociedade polaca – entre eles o presidente do Banco Central polaco,
Slawomir Skrzypek, o chefe de Estado-Maior,
Franciszek Gagor, o antigo presidente polaco no exílio em Londres,
Ryszard Kaczorowski, deputados e historiadores – que se deslocavam à Rússia para participar na homenagem aos soldados polacos assassinados por ordem de Estaline, pelos serviços secretos soviéticos, em Katyn, em 1940.
Neste acidente, cujas causas concretas continuam por apurar, apesar das autoridades russas apontarem para erro humano, morreram 99 pessoas. O corpo do presidente polaco já foi entretanto identificado pelo seu irmão gémeo,
Jaroslaw Kaczynski.
O primeiro-ministro português,
José Sócrates, esteve ontem na Embaixada da Polónia para assinar o livro de condolências e relembrou a convivência com Lech Kaczynski durante a presidência portuguesa da União Europeia.
"Vim aqui para que o povo polaco saiba que os nossos espíritos estão neste momento com os familiares das vítimas, mas também com o povo polaco que acaba de sofrer um choque com esta notícia de tão horrível acidente e quis que a senhora Embaixadora soubesse que partilhamos com eles esta tristeza", afirmou José Sócrates.
O Presidente da República,
Aníbal Cavaco Silva, demonstrou a sua
"profunda consternação" e lembrou que Lech Kaczynski tinha marcada uma visita a Portugal para o próximo mês de Maio.
José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, recordou o presidente polaco como
"um grande chefe de Estado, e patriota, ao mesmo tempo empenhado na União Europeia".
José Luiz Rodriguez Zapatero, presidente rotativo da União Europeia, qualifica o sucedido de
"perda irreparável". Já o presidente checo,
Vaclav Klaus, considerou esta tragédia
"horrível" e
Ivan Gasparovic, chefe de Estado na Eslováquia,
"chocante".
Gordon Brown, o primeiro-ministro britânico também já reagiu à morte de Lech Kaczynski, que considerou
"um dos actores mais importantes da história política moderna da Polónia" e mostrou-se
"chocado e impressionado".
Em comunicado,
Nicolas Sarkozy expressou a sua
"profunda tristeza" e apresentou as condolências aos familiares das vítimas e ao povo polaco.
Lech Walesa, ex-presidente da Polónia:
"É uma tragédia inimaginável".
O Secretário-geral da ONU, Ban-Ki-moon, declarou-se chocado com a notícia do acidente.
Anders Fogh Rasmussen, secretário-geral da NATO, expressou as suas "profundas condolências" a todos os polacos e especialmente aos familiares "todas as pessoas mortas [no] terrível acidente".
Do Brasil também chegou uma mensagem de apoio ao povo polaco, com o presidente Lula da Silva a expressar a sua "profunda consternação".
"Uma profunda dor" foi o que disse sentir o papa Bento XVI.
Já o presidente e o primeiro-ministro russos, Dmitri Medvedev e Vladimir Putin, não só apresentaram as suas condolências como prometeram a realização de "um inquérito minucioso".
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