Em pequeno ouvia muita música clássica, tango, ritmos franceses e sonoridades italianas. Rodrigo Leão, nascido em Lisboa, em 1964, acaba por isso por ter formação em música clássica e não foi de estranhar quando decidiu fazer carreira no mundo da música.
Começou por fazer parte da banda que ajudou a fundar em 1982, Sétima Legião. Em 85 junta-se a Pedro Ayres Magalhães e cria os Madredeus. Torna-se conhecido, as bandas têm sucesso, mas Rodrigo Leão acaba por seguir uma carreira a solo. E essa é talvez a que os portugueses melhor conhecem.
Alma Mater em 2000 marca a sua carreira de tal forma que acaba por ganhar o prémio para Disco do Ano e Artista do Ano. Três anos depois volta a superar as expectativas com Pásion. E Cinema, editado em 2004, é um sucesso de vendas. Em O Mundo compila alguns dos melhores temas que já estavam editados com seis inéditos. A Mãe com Cinema Ensamble, um álbum dedicado a sua mãe, que morreu, vítima de cancro, no início de 2009, faz com que seja nomeado para um Globo de Ouro na categoria de Melhor Intérprete Individual.
Nos seus discos, Rodrigo Leão contou já com a participação do cantor argentino Daniel Melingo, do membro dos Divine Comedy Neil Hannon, o líder dos Tindersticks Stuart Staples, o compositor japonês Ryuichi Sakamoto, a cantora dos Portishead Beth Gibbons, e da brasileira Adriana Calcanhoto.
OIÇA A MÚSICA ‘VIDA TÃO ESTRANHA’: