A estreia foi dia 13 de Janeiro de 1979 nos Alunos de Apolo para comemoração dos 25 anos do rock & roll. Os Xutos & Pontapés, na altura com Tim, Zé Pedro, Kalu e Zé Leonel (que mais tarde foi substituído por Francis e mais tarde por João Cabeleira) fizeram furor. Em 1982 lançam o primeiro disco 78/82. Um ano depois Gui entra para a banda. Na altura já João Cabeleira fazia parte. Gravam Cerco, Circo de Feras e 88.
Nesta altura ainda todos trabalhavam. Tim estudava Agronomia, Kalu trabalhava numa fábrica de cortiça e Zé Pedro também tinha o seu emprego. Foi quando perceberam que os Xutos tinham pernas para andar. Entraram na década de 90 um bocadinho a medo, mas depois ninguém os conseguiu parar.
Gritos Mudos é o primeiro disco dessa década e não foi muito bem recebido. Os Xutos tinham que redescobrir um rumo. Seguem-se Dizer Não de Vez, Direita ao Deserto, Dados Viciados e Tentação, o álbum que acaba por servir de banda sonora para o filme com o mesmo nome realizado por Joaquim Leitão, que, contente com o resultado, desafiou-os anos mais tarde para gravarem um tema para o seu novo filme. Os Xutos gravaram Inferno, o título do filme.
Em 1999, para assinalarem os 20 anos de uma carreira com sucessos imensuráveis, dão mais de 80 concertos, numa digressão que percorre o país. XIII aparece em 2001.
2004 é mais um ano de glória. Fazem 25 anos de existência. Gravam Mundo ao Contrário, actuam no Rock in Rio Lisboa, dão dois concertos que têm lotação esgotada no Pavilhão Atlântico, e ainda são agraciados com a Ordem de Mérito pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
2005 é mais um ano para digressões. No ano seguinte lançam um dvd triplo que conta toda a história de ‘vida’ desta banda emblemática.
Entre esse ano e 2009 não entram em estúdio para gravar, mas tocam pelo país inteiro. Voltam ao Rock in Rio em 2006 e 2008.
No ano passado festejaram 30 anos de uma carreira preenchida com êxitos. Começou com o lançamento do cd Xutos & Pontapés e culminou com um concerto no Estádio do Restelo para 40 mil pessoas, que ficou na história da música portuguesa. Pela grandiosidade e pela genialidade da banda.
OIÇA A MÚSICA ‘PERFEITO VAZIO’: