Comemoram esta semana um ano de casamento, ao qual somam sete de namoro, e, em breve, irão concretizar mais um desejo em comum: serem pais.
Catarina e
Miguel Barbosa receberam a CARAS em sua casa e falaram-nos de sonhos, expectativas e projectos para o futuro, que agora incluem também um novo membro da família. A psicóloga, de 29 anos, está grávida de sete meses e meio, e os dois já sabem que terão de escolher o nome para uma menina. Aliás, foi durante a última edição do rali Dakar que o piloto, de 31 anos – filho de
Carlos Barbosa, presidente do ACP (Automóvel Club de Portugal) -, recebeu a notícia de que ia ser pai de uma menina.
– Olhando para o vosso álbum de casamento, sentem que este último ano passou depressa?
Catarina- Sim, acho que passou a correr. Não parece nada que já foi há um ano. Foi um dia inesquecível, e correu exactamente como queríamos. Acho que, se voltássemos atrás, não mudaríamos nada.
Miguel – Foi um dia muito especial. Estivemos com as pessoas de quem mais gostávamos, divertimo-nos imenso… Estamos sempre a recordar esse dia.
– E este filho foi planeado logo após o casamento?
– Era algo que sempre quisemos, mas, tal como em tudo na nossa vida, não foi muito planeado. Gostamos que as coisas surjam naturalmente e no seu devido tempo.
Catarina – À medida que a relação ia evoluindo, as coisas começavam a fazer mais sentido e, como o Miguel diz, sem grandes planos as coisas foram surgindo.
– A descoberta de uma gravidez vem, normalmente, acompanhada por um misto de alegria e alguma preocupação…
– Foi, de facto, uma alegria enorme. Claro que nos primeiros dias, como não sabemos muito bem o que se vai passar, ficamos um bocadinho ansiosos, mas muito felizes ao mesmo tempo. Depois, à medida que o tempo vai passando e a barriga aumenta, vamos ficando cada vez mais entusiasmados.Miguel – É mais um passo na construção da nossa família, portanto, estamos muito contentes.
–
Havia preferências quanto ao sexo do bebé?
– [risos] Nós gostaríamos de ter um casal, portanto, o sexo do primeiro era indiferente.
–
A gravidez tem sido tranquila?
Catarina – Sim, muito tranquila.
– O Miguel gostaria de assistir ao parto?
Miguel – Depende. Todos os meus amigos que já assistiram dizem que é um momento realmente único… Não sei, é uma coisa em que vamos pensar.
– Vai estar em Portugal na data prevista do parto?
– Sim, mas vou estar entre corridas. Portanto, espero que ela nasça mesmo na data prevista, porque no dia 5 de Junho começo a corrida Estoril – Marraquexe. Vamos ver se ela não se atrasa!
– Assusta-a pensar que o Miguel pode não estar cá nessa altura?
Catarina – Não vou esconder que gostava muito que ele estivesse presente nesse dia, mas se não for possível, já sei que faz parte da profissão dele.
– Durante o Dakar já estava grávida. Sentiu alguma diferença em relação às edições anteriores?
– Senti, isso muda logo. Com um bebé na barriga sentimos uma ligação maior, e fico mais ansiosa por saber se correu tudo bem.
– E para si, Miguel, pensar neste bebé é uma motivação extra?
Miguel – É sempre um factor de alegria e um motivo de celebração. Aliás, eu soube que era menina quando estava a meio do Dakar, no Chile!
– E a verdade é que esta sua terceira participação no Dakar foi muito positiva…
– Sim, conseguimos um excelente resultado. [12.º lugar]
– O pódio é sempre o lugar desejado…
– É um lugar ambicioso e depende de muitos factores. Não conta só a prestação do piloto, mas também da equipa em que estamos inseridos, dos apoios, e não é fácil quando competimos com equipas oficiais.
– Sempre quis ser piloto?
– É algo que sempre fez parte da minha vida. Desde que me recordo que estou habituado a ir a corridas, a ter contacto com este meio… Os carros e as motas sempre foram uma paixão, por influência do meu pai, claro.
– E nunca se sentiu pressionado pelo seu pai?
– Não, antes pelo contrário. O meu pai sempre foi um grande apoiante, ajudou-me bastante, está sempre presente. Estas coisas têm que surgir naturalmente, no momento certo, porque, forçados, não conseguimos ter a mesma vontade e desempenho.
– Tenciona fazer o mesmo com a sua filha, levá-la às corridas e apresentá-la ao mundo automóvel?
– Acho que sim. Obviamente que vou ser dos primeiros a querer que ela esteja presente e conheça esta grande paixão do pai, o que não quer dizer que siga o mesmo caminho.
– E se ela quiser seguir esse caminho?
– Na altura logo se vê. Se ela se sentir atraída e quiser experimentar, por que não?
– Além das corridas, tem investido também na sua formação?
– Sim, acho que é importante. Tirei o curso de Comunicação Empresarial e agora estou a tirar um mestrado em Marketing Desportivo no ISCTE. É uma aposta na minha formação, uma vez que está muito ligado ao que faço, porque a minha actividade não é só guiar, há muito mais coisas à volta.
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