Ricardo Trêpa, de 37 anos, e
Cláudia Jacques, de 45, foram algumas das figuras convidadas para a White Sand Party, festa que se realizou no ilhéu das Rolas, em São Tomé e Príncipe, e que a CARAS testemunhou. Os oito dias que passaram naquele arquipélago do golfo da Guiné acabaram por ser uma segunda lua-de-mel para a relações-públicas e o ator e empresário, que se casaram em fevereiro deste ano. Sempre bem-dispostos, partilharam momentos de verdadeira paixão e cumplicidade, como se vê por estas fotos. Imagens a juntar aos muitos instantâneos que Cláudia, apaixonada por fotografia, trouxe para Portugal. Para assim partilhar um pouco o espírito desta viagem com as filhas,
Mafalda, de 15 anos, e
Carolina, de dez, fruto de duas anteriores relações.
– São um casal apaixonado por viagens. São Tomé foi uma experiência interessante?
Cláudia Jacques – Adoro viajar, é o que mais gosto de fazer na vida, é mesmo uma prioridade para mim, logo a seguir à família. E São Tomé foi mais uma excelente oportunidade para tirar centenas de fotografias, porque a paisagem é encantadora. E é importante conhecermos realidades diferentes das nossas. Este é um país muito embrionário, que tem um povo fantástico e um longo caminho para percorrer.
– Não lhe custa deixar as suas filhas em Portugal quando viaja?
– Uma semana passa a correr… Claro que tenho muitas saudades, mas sei que elas estão bem. E acredito que lhes faz bem sentirem a minha falta. E eu delas. Também têm de ter tempo para passar férias com os pais, e esta é uma ótima altura para isso. E a Mafalda tem quinze anos, já começa a ficar mais independente…
– Uma idade de grandes mudanças… Isso preocupa-a?
– Assusta-me, claro. É uma idade muito perigosa, em que os jovens têm uma necessidade enorme de se afirmarem e de serem bem aceites pelo grupo onde estão inseridos. E, por vezes, isso pode levá-los a experimentar coisas ou a meterem-se em situações que não são de todo positivas, mas sobre as quais também ainda não têm perceção. Aquilo que digo sempre à Mafalda é que não dê ouvidos aos outros, que ouça sempre o seu coração e que siga os valores que tenho tentado transmitir-lhe. Asneiras é natural que as faça, tem de as fazer e estar preparada para as consequências. Tento protegê-la no que posso e encaminhá-la, mas não posso evitar tudo e estar sempre presente…
– O Ricardo tem uma boa relação com as filhas da Cláudia?
Ricardo Trêpa – Tenho, claro. Aliás, hoje em dia passo muito tempo com a mais velha, a Mafalda, que vive connosco. É muito parecida com a mãe, o que facilita bastante, pois já sei alguns truques para lidar com ela. [risos] É uma miúda fantástica, com muito bom coração e com valores com os quais me identifico, o que facilita ainda mais a nossa relação.
– Casaram-se há seis meses, mas começaram a namorar há alguns anos. Já chegou a altura de terem um filho em comum?
– Tudo a seu tempo…
Cláudia – Casámo-nos há tão pouco tempo!
– O casamento mudou muita coisa na vossa vida?
– Mudou. Não tudo, mas alguma coisa. A essência da relação passou a ser outra. Enquanto éramos apenas namorados, não havia um compromisso tão intenso e tão a longo prazo. E isso implica outras formas de estar na relação e, no fundo, de projetarmos a nossa vida a dois… sempre.
– Fazem muitos planos?
Ricardo – Quando tinha 20 anos, vivia mais o dia-a-dia, agora tento equilibrar as coisas, sou mais ponderado e responsável.
– Sempre foram pessoas bem-dispostas, que gostam de se divertir, de sair à noite… O casamento veio trazer maior tranquilidade nesse aspeto?
Cláudia – Saio mais à noite por questões de trabalho do que por diversão. Também me divirto, mas quando não tenho que sair por motivos profissionais, tento descansar e desfrutar desse tempo para mim e para a família.
Ricardo – Já saí muito à noite e, apesar de continuar a gostar de ir beber um copo, prefiro não o fazer e acordar cedo para ir surfar. Gosto de me sentir mais saudável e cada vez mais ativo.
– A vossa cumplicidade é óbvia, mas a vossa relação assenta noutros valores também…
Cláudia – Sim, depende do bem-estar de cada um e da confiança mútua. Quando confiamos na outra pessoa, conseguimos sempre o equilíbrio desejado e necessário para mantermos uma boa relação.
Ricardo – Temos um código muito próprio e uma forma muito especial de lidarmos um com o outro, desde sempre. Penso que a chave do sucesso da nossa relação seja isso. O que me traz uma felicidade muito grande e uma vontade enorme de estar com a Cláudia.
– Em termos profissionais, tem algumas novidades…
– Sim. O meu primo
Gonçalo Trêpa convidou-me para entrar no negócio da restauração com o Mastige Bar, um espaço na praia do Castelo, na Costa de Caparica, e que tem corrido muito bem. E em setembro vou dar início a um novo projeto em Lisboa.
– Qualquer dia trocam mesmo o Porto por Lisboa…
– Esse é o caminho a seguir. Eu já estou praticamente a viver em Lisboa, a Cláudia vem sempre que pode e passa vários dias por semana comigo. Vamos ver como vai ser no futuro…
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.