Eduardo da Bernarda, de 54 anos, e
Marta Jiméne
z, de 35, conhecem-se há vários anos. Contudo, foi só no início do ano passado, quando Marta já estava separada do seu ex-marido há algum tempo e o empresário tinha terminado recentemente o seu casamento com a estilista
Fátima Lopes, que se apaixonaram. Dizem que foi
"um flash", ou seja, uma paixão imediata.
Apesar de apostarem nas suas carreiras, o empresário e a diretora do M Studio Marta Jiménez Personal Fitness, Beauty and Balance, em Cascais, têm na família as suas grandes prioridades. Eduardo é pai de
Miguel, de 24 anos, de
Tiago, de 20, de
Mariana, de 19, fruto do seu casamento com
Camy, que morreu muito recentemente, e de
André, de nove anos, que nasceu de outra relação. Por sua vez, Marta é mãe de
Alberto, de oito anos, e de
Alessandro, de sete, fruto do seu casamento com
Alberto Rocco. Mas o facto de agora ter uma família bastante numerosa não impede o casal de ter tempo para alimentar o romantismo na relação. E é por isso que Eduardo não esconde que se sente um homem realizado e
"feliz" ao lado da empresária espanhola, como partilhou com a CARAS numa tarde passada no Hotel Cascais Miragem.
– Namoram há relativamente pouco tempo, mas já se conhecem há vários anos. Como é que se apaixonaram?
Eduardo da Bernarda – De facto já nos conhecemos há algum tempo e ao longo dos últimos anos encontrámo-nos duas ou três vezes. No princípio de 2010, reencontrámo-nos, por acaso, e nessa altura começámos a sair.
– E a partir desse momento foi paixão imediata ou foi uma conquista mais demorada?
Marta Jiménez – Acho que foi paixão imediata. Estávamos os dois na mesma situação, sozinhos, mas nenhum dos dois procurava nada. Ele estava a separar-se, eu já estava separada… Foi tudo muito natural.
Eduardo – Foi uma situação de
flash, à primeira vista. Começámos a sair e as coisas entre nós correram logo muito bem.
– Alguma imprensa avançou que o seu casamento, Marta, acabou por causa de uma terceira pessoa. É verdade?
Marta – Não. Quando nos apaixonámos, eu já estava separada há algum tempo… Eu e o meu ex-marido já fazíamos vidas separadas, mas tentámos fazer uma transição o mais suave possível, porque temos dois filhos ainda pequenos, cujo bem-estar é muito importante.
– Se a Marta já estava separada ‘há algum tempo’ quando se apaixonou por si, o Eduardo tinha acabado muito recentemente um casamento. O apaixonar-se novamente de forma tão rápida ajudou-o a lidar com o fim de mais uma relação?
Eduardo – Eu não lido muito bem com a solidão. A sensação de estar sozinho não me é muito agradável. Não quero falar do passado, mas a situação da minha separação é mais ou menos pública. E a Marta apareceu numa altura em que eu começava a projetar o futuro. A Marta é uma pessoa muito simpática, agradável, positiva e tem sido uma relação que me tem preenchido bastante.
– Em relação ao passado e, concretamente, ao seu casamento com Fátima Lopes, está tudo resolvido ou ficaram mágoas?
– Não vamos falar do passado… Não tenho mágoas. Não olho para trás a pensar como foi ou como poderia ter sido. Preocupo-me mais em olhar para a frente. Não levanto a mim mesmo essas questões relacionadas com o passado. Em vez disso, gosto de projetar o futuro.
– O Eduardo e a Marta são pessoas muito diferentes uma da outra?
– Somos pessoas diferentes, mas também temos muitas coisas em comum, como o gosto pelo desporto e por um estilo de vida saudável. Temos pontos em comum e algumas diferenças, como a nacionalidade, mas isso não introduz qualquer entrave para nós. Tem sido muito agradável conviver com a Marta e ver o seu lado festivo. Ela trouxe alegria à minha vida.
– Sente que esta relação o tornou um homem diferente?
– Sinto que faz tudo parte de um percurso de vida. Há fases que começam, outras que acabam… É um período que estou a viver com satisfação, alegria… A Marta trouxe-me coisas boas. 2010 foi um ano em que me aconteceram coisas que não foram propriamente positivas e a Marta foi a coisa mais agradável que o ano passado me trouxe.
Marta – Eu e o Eduardo complementamo-nos. Para mim também não foi um ano fácil, porque tive de tomar a decisão de ficar em Portugal ou de partir, e o Eduardo ajudou-me imenso. Ele é meu companheiro, a minha família, e é uma pessoa muito paciente e estável. É um ponto de referência na minha vida.
– Os quase 20 anos que têm de diferença notam-se na vossa relação?
Eduardo – Não sinto que a diferença de idades seja preocupante.
Marta – Eu também não. Sinto-me muito bem com o Eduardo.
– Como é que foi a adaptação dos vossos filhos a esta nova realidade familiar?
Eduardo – Embora os filhos do meu primeiro casamento já sejam adultos, tenho o André, que tem mais ou menos a idade dos filhos da Marta. E eles os três conheceram-se e adoraram-se. São grandes amigos. Eu tinha uma relação com o André fisicamente mais distante, e agora, quando está comigo, diverte-se muito mais, porque tem mais miúdos com quem brincar.
Marta – Os meus filhos dividem o tempo entre mim e o pai. Assim, posso estar com eles, mas também fico com tempo para estar com o Eduardo e para namorarmos. Eles gostam muito do Eduardo e a sua adaptação a esta nova realidade correu muito bem.
– O casamento faz parte dos vossos planos?
Eduardo – Não é a altura para ponderar essas coisas. Neste momento, já fazemos uma vida juntos, só não temos um papel assinado, mas os cenários estão todos em aberto… Não excluímos a hipótese de nos casarmos.
Marta – Pensamos no presente. Estamos juntos e bem, e se tudo correr bem, continuaremos assim.
– E sentem o mesmo em relação aos filhos?
– Acho que para ter filhos, gostava de me casar. Pelo menos é assim que penso. Mas eu não tenho problemas em ter mais filhos. Sou é uma pessoa um bocadinho tradicional.
Eduardo – Não pomos a hipótese de ter filhos nesta altura…
– O Eduardo sempre foi conhecido como um homem de negócios, mas pelo que partilhou percebe-se que também é um homem de família…
– Sim. Aliás, neste momento, os meus projetos são viver com tranquilidade e ver a minha família bem. A minha vida profissional mantém-se, mas agora não é a minha principal preocupação.
– A sua principal preocupação é a família?
– A família agora precisa muito de mim. Os meus filhos mais velhos precisam mais de mim agora do que alguma vez precisaram, porque a mãe deles morreu muito recentemente. Tenho de ser um pai presente. E, por isso, os projetos profissionais estão noutro patamar de prioridades.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.