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Odília Pereirinha
Hugo Correia
Desde que Renato Seabra foi acusado do homicídio de
Carlos Castro e preso nos Estados Unidos, a mãe,
Odília Pereirinha, tem-se mostrado incansável na sua defesa. Dois dias depois do crime viajou para Nova Iorque, onde permaneceu durante uma semana, e agora que regressou a Portugal está a desfazer-se dos seus bens para poder pagar o julgamento do manequim. A notícia é avançada pelo
Correio da Manhã de hoje, onde pode ler-se que a moradia da família, situada no centro de Cantanhede e avaliada entre 150 e 175 mil euros, já está à venda desde ontem. A informação terá sido confirmada pelo cunhado de Renato Seabra,
José Malta, que acrescentou que a defesa pode ascender às
"centenas de milhar de dólares".
Além disso, Odília Pereirinha está ainda a tentar recolher dinheiro de heranças que ainda não recebeu.
"Está a reunir-se com a família para ver o que pode ser feito, porque há uma herança ainda para partilhar", confirmou ao jornal a sua advogada,
Paula Fernandes.
Também a restante família de Renato Seabra está empenhada na defesa do jovem, acusado de homicídio em segundo grau.
"A minha irmã vai gastar até ao último cêntimo para nada faltar ao Renato. Mas não é só ela. Também o resto da família está disposta a vender bens para ajudar", garantiu
Heleno Pereirinha, tio do manequim.
A família de Renato Seabra pretende ainda criar uma conta solidária para recolher fundos que ajudem a pagar todas as despesas deste processo.
Entretanto Odília Pereirinha deu uma entrevista exclusiva ao semanário
SOL na qual confirma a venda dos bens para pagar a defesa do filho. Nesta entrevista, a mãe de Renato Seabra recordou o momento do reencontro com o filho no Hospital Bellevue.
"Abraçou-se a mim e só dizia: Mãe, preciso muito de ti, preciso muito de ti. Repetiu isso várias vezes. Está em choque, não tem um discurso coerente, tem paragens, Está pálido, muito magrinho, parece um mendigo", refere a enfermeira, que descreve o local onde o filho se encontra internado como
"um espaço horrível, de uma desumanização atroz". E apesar de afirmar estar a viver
"um pesadelo" garante que continua acreditar.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.