Seis meses depois da morte de
Francisco Moura – cavaleiro hípico que morreu, aos 26 anos, depois de ter desmaiado e caído de umas escadas em sua casa – o pai,
António Moura, admite:
"Choro todos os dias, mas a seguir é ele quem me dá força para continuar a trabalhar. É por isso que continuo aqui." A CARAS encontrou o empresário acompanhado pela filha
Rita, que também tem sofrido com a perda do irmão.
"Temos muita fé e só dessa maneira é que continuamos todos a lutar pela vida. A Rita acaba este ano o mestrado em Design de Interiores, o meu filho
Bernardo está a trabalhar no Western United, em Inglaterra, e a minha mulher [
Fernanda]
continua a trabalhar com muita competência, como é hábito dela. Eu tenho um grande projeto este ano, que é fazer o Campeonato da Europa de Juventude, que vai ser na Comporta, de 4 a 10 de junho. É o Francisco quem me dá ânimo para seguir em frente com estes projetos", revelou António, acrescentando:
"É mais ou menos dessa forma que tento ocupar os meus tempos livres, passando tudo aquilo que aprendi com o Francisco aos jovens cavaleiros que ele acompanhava. O Francisco e eu crescemos juntos dentro do mundo do hipismo. Aprendi muito com ele, com os erros que cometi com ele, e agora tento que os pais dos seus antigos alunos não os cometam."
António Moura chora morte do filho: “Temos muita fé. é ele quem me dá força para continuar a trabalhar”
Ao lado da filha Rita, o empresário conta como tem enfrentado a morte do filho, o cavaleiro Francisco Moura.