A fase feliz que
Vanessa Oliveira atravessa é visível no seu olhar, no seu sorriso e até na forma tranquila com que fala. Tudo porque, além do sucesso profissional que tem tido, a apresentadora, de 30 anos, partilha a vida com o ator
Rui Porto Nunes, de 25 anos, com quem garante ter uma relação estável e baseada na compreensão.
No dia em que entrou de férias, após vários meses ininterruptos de trabalho, a CARAS encontrou a coapresentadora do
Fama Show na praia do Ancão. Divertida, Vanessa falou da sua relação com o namorado e de como o facto de ambos passarem as férias separados, por motivos profissionais, em nada diminui o que sentem um pelo outro, até porque ambos consideram a falta de rotina uma mais-valia.
– Acabou de entrar de férias…
Vanessa Oliveira – Sim, há precisamente 35 minutos [risos]. Nem acredito… Vou aproveitar para estar com os meus pais, descansar, ler… Este ano foi muito trabalhoso. Com o mestrado [em Media e Jornalismo na Universidade Católica], os primeiros meses do ano a fazer o
Companhia das Manhãs e o
Fama Show, estou mesmo a precisar de recarregar baterias.
– E as férias vão ser somente passadas em família ou o Rui também estará presente?
– Não, vão ser só em família. O Rui está a trabalhar na novela
Rosa Fogo e vai estar em gravações.
– Esse é o ónus de ambos trabalharem em televisão…
– Tem de ser, não se pode fazer nada e encaramos a situação com bastante tranquilidade. Ele vai estar a trabalhar, não há nada a fazer, e eu assim também aproveito para dar miminhos aos meus pais e à minha irmã [risos]. E receber muitos, que também preciso!
– Mas a ausência de rotinas profissionais que ambos têm também deve dificultar determinados planos a dois…
– Acho que sim, mas também acho que a falta de rotina é boa numa relação. Quantos são os casais que se separam por terem caído na rotina?! Ao menos assim, connosco é tudo diferente e todos os dias são uma aventura. Nunca soube viver na rotina…

– Mas quando pensar em casar-se e ter filhos, a falta de rotina não será prejudicial?
– Acho que não. Mesmo quando não tenho nada para fazer, acabo por arranjar, sou bastante elétrica e ‘ligada à corrente’. Dificilmente terei uma vida que não esta, em que tenho de andar sempre de um lado para o outro.
– E esse evoluir da relação, ou seja, casar-se e ser mãe, faz ou não parte dos planos?
– Nunca pensei nisso, nem penso. Casar-me não faz parte das minhas prioridades, pois não é um papel assinado que me vai fazer gostar mais ou menos da pessoa com quem estou. Filhos sim, mas não planeio nem estou ansiosa por nada. As coisas acontecem no seu devido tempo… Agora tenho quatro amigas grávidas e não tenho tempo para isso [risos]. Hoje em dia ter filhos antes dos 30 ou dos 40 já não é uma condição
sine qua non. Quando tiver de ser, será, e aí teremos de nos adaptar, mas depois também temos os pais para nos ajudar [risos].
– É publicamente sabido que prefere as relações duradouras às paixões imediatas. Uma relação só faz sentido dessa forma, com entrega e dedicação total?
– Exatamente por ter este dia-a-dia difícil é que é muito bom ter um porto de abrigo. Quando temos ao nosso lado uma pessoa em quem confiamos, que confia em nós e que está connosco para o que der e vier, tudo o resto é tranquilo. As relações criam-se com confiança e dedicação, e eu sou empenhada. Caso contrário, não perco tempo. E nem sequer gosto de andar a namoriscar, se me entrego, faço-o de alma e coração.
– E o Rui partilha dessa maneira de estar?
– Completamente. Ele é dedicado e também não vive sem ser com paixão. Isso é o que funciona na nossa relação e cria as bases mais importantes, que para mim são fundamentais para a evolução da mesma. Nesse sentido, somos muito parecidos, embora diferentes noutras coisas. Como por exemplo o facto que já referi anteriormente, de ser muito acelerada… Ele preocupa-se com isso e chama-me a atenção para determinadas coisas, como o ser necessário parar para respirar e descansar [risos].
– Vê-se que está realmente numa fase muito boa da sua vida, tanto a nível pessoal como profissional…
– É verdade. Como se costuma dizer, estou nas "minhas sete quintas" [risos]. Há quem diga que os 30 são maravilhosos e eu também estou a achar o mesmo, pois estou-me a sentir muito bem e feliz.