Susan Sarandon estava a dar uma entrevista no âmbito do Festival de Cinema dos Hamptons quando disse que tinha enviado ao Papa uma cópia de um livro sobre a pena de morte, no qual foi baseado o filme A Última Caminhada que a atriz protagonizou em 1995 e com o qual ganhou um Óscar.
Quando o entrevistador perguntou a que Papa a atriz americana tinha enviado o livro Susan Sarandon afirmou: “Ao último, não a este nazi que temos agora”. O jornalista ainda chamou a atenção da atriz, mas esta voltou a usar o mesmo termo para se referir a Bento XVI.
O Papa fez parte da Juventude Hitleriana na sua adolescência, tal como todos os jovens da sua altura na Alemanha, uma vez que era obrigatório. No entanto, Joseph Ratzinger nunca teve uma participação ativa e chegou mesmo a desertar.
A Liga de Anti-Difamação americana admitiu estar à espera de um pedido de desculpas da atriz à comunidade católica e “a todos os que possam sentir-se ofendidos”. “A senhora Sarandon pode ter as suas diferenças com a Igreja Católica, mas isso não é desculpa para fazer analogias nazis. Essas palavras são odiosas, vingativas e só servem para diminuir a verdadeira história e o sentido do Holocausto”, afirmou o diretor nacional da Liga de Anti-Difamação, Abraham H. Foxman.
Susan Sarandon ainda não fez comentários a esta polémica.
Susan Sarandon chamou nazi ao Papa
A atriz está no centro de uma polémica depois de se ter referido ao Papa Bento XVI como nazi.
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