Ao contrário do que sucedeu com os dois anteriores romances de Luísa Castel-Branco, este Em Nome do Filho provocou na escritora uma tristeza que teve dificuldade em ultrapassar. A explicação é simples: a história gira em torno do rapto de uma criança e o facto de Luísa ser mãe e uma mulher que vive em pleno os sentimentos fez com que estes minassem por vezes a sua coragem para prosseguir com a narrativa, como nos contou no dia da apresentação do livro, em que esteve rodeada pela família. “Comecei a escrever este livro há um ano e meio, mas tive de parar, pois não queria escrever a história daquela criança. Parei e comecei outro. Entretanto, as personagens deste não saíam da minha cabeça e tive de voltar a pegar nele, mas houve alturas muito dolorosas. As personagens possuem-nos e é a narrativa que nos encontra a nós e não o inverso”, explicou a escritora, enquanto partilhou: “Há mais de uma semana que não consigo dormir… Acho sempre que as pessoas não vão gostar, que vai ser uma vergonha. Sou terrivelmente crítica.”
Luísa Castel-Branco: Laços maternais são tema de novo romance
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Luísa Castel-Branco
Catarina Larcher
Luísa Castel-Branco
Catarina Larcher
No dia que apresentou o seu terceiro romance, ‘Em Nome do Filho’, na livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa, a escritora contou com o apoio de familiares e amigos.