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Angélico Vieira
José Oliveira / TvMais
Cinco meses depois do
acidente fatal na A1 que tirou a vida a Angélico
Vieira, o Departamento de Investigação e Acção Penal do Baixo Vouga,
Aveiro, arquivou o processo que tinha como objetivo apurar eventuais responsabilidades
criminais . De acordo com o despacho de arquivamento o veículo, um BMW 635D, que
se encontrava em boas condições mecânicas apesar de já ter sofrido um acidente
anteriormente, circulava a uma velocidade entre 206,81 e 237,30 km/h e se
despistou na sequência do rebentamento de um pneu, por furo o sobreaquecimento.
O documento, assinado pelo procurador Jorge
Marques, adianta ainda que durante a investigação não surgiram “elementos que indiciem suficientemente ter
a morte ocorrido por outrem, que não Sandro Milton Vieira Angélico violasse as
normas reguladores do trânsito rodoviário ou circulasse sem a atenção ou
cuidados requeridos para a condução de veículos motorizados”.
Recorde-se que Angélico Vieira morreu no Hospital de Santo António no Porto, a
28 de junho, três dias depois do fatal acidente que ocorreu ao km 258 da A1, no
sentido norte-sul, pelas 3h15. O despiste causou ainda a morte de outro
passageiro, Hélio Filipe, e deixou
gravemente ferida Armanda Leite. O
terceiro ocupante, Hugo Pinto,
sofreu apenas ferimentos ligeiros. As autoridades apuraram que o cantor conduzia
com cinto de segurança e não foram encontrados vestígios de álcool ou
estupefacientes no seu organismo.