– Como tem vivido a experiência da maternidade?
Merche – Com muita intensidade e alegria! Acho que nasci para ser mãe. Não tive filhos mais cedo por opção, mas sabia que tinha um instinto maternal muito apurado e isso comprovou-se. Tenho uma relação fabulosa com o meu filho.
– Qual tem sido a parte mais difícil?
– Não vejo a parte difícil. Eu tento não ver o lado negativo das coisas. Mas é difícil largá-lo, deixá-lo para ir trabalhar ou para cuidar de mim! Essa é a parte difícil, porque me apetece tê-lo sempre colado a mim! Mas a minha mãe cuida muito bem dele e isso dá-me uma grande paz interior quando tenho de sair.
– Que tipo de bebé é o António?
– É superquerido! É um bebé muito tranquilo e simpático. Dá noites maravilhosas, é o meu bebé de sonho, o que eu sempre quis ter. Estava preparada para um bebé mais agitado, mas a agitação dele é felicidade.
– É uma mãe descontraída ou stressada?
– Sou mãe-galinha, babada, feliz. Considero-me uma boa mãe e quero continuar a ser uma boa mãe, mas não stresso com nada, acho que o stresse só traz complicações. Ser mãe é muito animal, temos um instinto protetor, basta segui-lo.
– A maternidade está a corresponder às suas expectativas?
– Assustaram-me tanto que eu achava que ia ser muito difícil! Mas dou graças a Deus, porque tenho um bebé fabuloso, acho que fui abençoada. O meu filho foi uma prenda que Deus me deu, porque não foi programado. E amo-o tanto! Agora percebo a dimensão do amor que sinto. É um amor eterno, incondicional. Com os filhos vemos que temos uma capacidade extraordinária de amar e isso é muito bom.
– Sente-se hoje uma mulher diferente?
– Não mudei a minha maneira de ser, sou a brincalhona que sempre fui e vou ser sempre. Gosto muito de ter este espírito jovem e feliz. Mas olho para a vida de outra forma. A vida tem outra intensidade e significado para mim. É difícil definir o que sentimos a partir do momento em que vemos aquele ser pequenino. Sou uma pessoa de emoções fortes e de viver as coisas com intensidade. A diferença é que antes eu vivia a correr e agora vivo um dia de cada vez com muito mais força.
– Que tipo de pai é o Tó?
– Eu prefiro que seja ele a falar sobre si próprio. Mas posso dizer que é um excelente pai e isso envolve tudo. Ser um bom pai também significa ser um bom companheiro, porque nesta fase em que somos mães também precisamos de ter um bom companheiro e de carinho. Só posso dizer que o Tó é um excelente companheiro e um excelente pai. E que sou feliz por isso.
– A sua relação com ele mudou?
– Sim, mas é uma fase e temos de aprender a viver essa fase. Tem que se ter muita calma e paciência, porque às vezes é uma pressão muito grande.
– Têm tido tempo um para o outro?
– Sim, temos feito algumas saídas a dois, porque achamos que isso é importante. O Tó viaja muito, apesar de estar bastante presente, e de vez em quando fujo com ele para namorar um bocadinho.
– Gostava de ter mais filhos?
– Gostava de ter mais um, mas não faço planos. Tenho vários irmãos e sempre gostei de famílias grandes. Mas ainda é cedo, quero continuar a viver plenamente este início com o meu bebé.
Merche Romero: “Tenho um bebé fabuloso, acho que fui abençoada”
A apresentadora foi mãe de um rapaz, António, há cinco meses, e diz que é hoje uma mulher muito feliz ao lado do filho e do companheiro, Tó Pereira.
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