Com apenas 14 meses, Afonso é o grande responsável pela felicidade da mãe, Rita Mendes, de 35 anos, que considera a maternidade a melhor experiência da sua vida. E a DJ está realmente num bom momento, pois parece ter também encontrado a tranquilidade afetiva junto do fotógrafo Hugo Caetano, com quem namora há pouco mais de dois meses. Foi sobre esta nova fase pessoal, sobre o seu regresso à televisão, mas, em especial, sobre o filho (fruto da sua relação com Roger Branco), que Rita falou connosco.
– Apesar de o Roger ser um pai presente, tem sido difícil ser mãe solteira?
Rita Mendes – Ser mãe tem sido um processo natural. Obviamente que tenho algumas ajudas, principalmente da minha mãe, mas também de algumas amigas. Para já tem sido assim, até porque ele é um miúdo adaptável e tem sido muito fácil, mas acho que quando ele for mais velho tornar-se-á mais difícil conciliar a educação que eu e o Roger pretendemos dar ao Afonso. Se com pais juntos pode ser complicado, com pais separados…
– O facto de a educação dele estar mais a seu cargo faz com que tenha medo de não fazer um bom trabalho?
– Costumo dizer que sou uma mãe orgulhosa e não medrosa. E prefiro pensar que se fizer um excelente trabalho vai ser a minha obra prima [risos]! Mesmo nas alturas difíceis, gosto de ser positiva, pois acho que o medo nos tolda os movimentos e as decisões. A verdade é que aquilo que planeamos para os nossos filhos quando estamos grávidas não é, forçosamente, o caminho que seguimos depois, visto que temos a nosso lado um ser humano que vai criando a sua personalidade.
– E como é a sua relação com o Afonso?
– Acredito que somos viciados um no outro [risos]. Acho que estamos cada vez mais a criar uma empatia muito grande. Sinto que sou uma mãe compincha. Sou muito brincalhona e faço muito o papel de mãe e pai. Gosto de estar próxima de todas as descobertas que ele está a viver, mas, apesar de ser mãe-galinha, não sou obcecada.
– Há uma Rita diferente após a maternidade?
– Completamente. O Afonso é a minha prioridade a nível profissional, pessoal e até emocional. Tudo é feito em função do bem-estar dele. Claro que não pretendo anular-me como mulher e profissional, mas agora há alguém que está em primeiro lugar. Depois, acho que atingi uma maior maturidade, pois vejo o mundo de uma maneira diferente. Sou mais cuidadosa. Um filho é uma responsabilidade para a vida.
– A nível sentimental, está numa nova fase…
– Sim, estou bem, apaixonada e feliz. Sempre fui muito transparente, especialmente nas coisas positivas. Gosto de gritar ao mundo que estou bem. Não é nada pensado, mas sou assim. Se neste momento estou numa boa fase e feliz, não vejo por que esconder.
– Preocupa-a que as pessoas não entendam essa transparência e comentem que começou uma relação pouco depois de ter terminado outra?
– Não gosto, mas lá está, faz parte desta minha atitude, que considero corajosa. Só tenho que passar à frente disso e pensar que não quero viver a minha vida pautada pelo que os outros pensam. Quem me dera aos 20 anos ter encontrado o homem da minha vida e ficado com ele, mas a verdade é que na maioria das vezes as coisas não se coadunam nesse sentido.
– A verdade é que foi surpreendida com este amor…
– Sim, não planeava voltar a apaixonar-me. Isto pode parecer um pouco piroso, mas existem pessoas do amor, que gostam de viver apaixonadas, e eu acho que sou uma delas. Acho que quando deixar de acreditar nas coisas boas da vida deixo de ser eu… E fico muito feliz por as pessoas e a vida ainda me surpreenderem.
– E como é a relação do Hugo com o Afonso?
– Às vezes até tenho ciúmes! Acho que o Afonso precisa muito de uma referência masculina e, apesar de o pai estar muito presente, diariamente, é comigo que ele está. Apesar de, como já referi, ser muito brincalhona com ele, sou-o à menina. E com o Hugo, que tem imenso jeito para crianças, tem as brincadeiras de rapaz. Acredito que esta é a altura certa para o Hugo entrar na nossa vida, pois ainda não tenho de dar explicações ao Afonso. Para ele, o namorado da mãe é mais um amigo e, se Deus quiser, as coisas evoluirão de forma natural até que ele perceba que é uma pessoa importante para ambos. De momento, estamos todos em fase de workshop [risos].
– Tem ainda uma vida profissional muito preenchida, com o projeto Fancy Clubers, que incluiu o seu trabalho enquanto DJ. Como se concilia a vida noturna com a maternidade?
– Habitualmente trabalho aos fins de semana, altura em que o Afonso está com o pai ou com a minha mãe. E quando trabalho em Lisboa ele nem se apercebe de que estivemos separados, pois assim que acorda já estamos juntos e não saio sem que ele adormeça. Depois, estipulámos que um dia por semana ele não vai à escola, para ficar comigo.
– E vai regressar à televisão em meados de fevereiro…
– É verdade. Além de apresentar, estou a fazer a produção toda de um programa ligado à música e ao lifestyle para um canal por cabo. Neste momento, estou em processo criativo, pois tudo vai passar por mim. Fui eu que propus o programa e estou bastante entusiasmada com esta nova fase que se aproxima.
Rita Mendes: “Acredito que somos viciados um no outro”
Em exclusivo para a CARAS, a DJ apresenta o filho, Afonso, de 14 meses, um grande companheiro e cúmplice da mãe.
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