Apaixonado pela Natureza, Mário Pardo voou até aos Açores e escolheu mais um ponto de partida. Para o ‘Homem Pássaro’, como já é conhecido por todos, não há limites.
O Pico é a montanha mais alta de Portugal e os seus 2.351 metros de altitude fizeram com que Mário Pardo estudasse todas as formas possíveis de chegar ao topo e sentir a pura emoção da queda livre, sobre a força magnificente de um cenário que nehuma tela consegue representar. Mário Pardo desafiou-se a saltar de uma escarpa vertical com cerca de 65 metros de altitude e sobrevoar a imponente montanha.
Pura Emoção
Os acessos até ao cume são habitualmente realizados com os guias da montanha a pé. Excecionalmente para estes saltos, a equipa teve oportunidade de subir ao cume no helicóptero da Força Aérea Portuguesa, de forma a ser possível levar todos os equipamentos necessários para a realização deste projeto.
As Condições Climatéricas
O tempo nem sempre foi um aliado nesta jornada e foram várias as tentativas de subida ao Pico. Carregar todo o material de imagem era muito pesado, pois não se trata de uma subida convencional e mesmo para a realização dos voos até ao cume eram precisas boas condições.
O Tempo de Espera
Foram cerca de oito dias de espera até ao grande dia. Os planos tinham que se refazer a cada momento e os compromissos iam sendo adiados. Inesperadamente, o sol raiou e Mário Pardo estava preparado para cumprir a missão que o levou até aquele paraíso. Em menos de meia-hora estava tudo pronto para começar a ação.
1.º Salto
O 1.º salto em queda livre a partir do helicóptero da Força Aérea aconteceu sobre a paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico, considerada pela UNESCO como Património da Humanidade: As vinhas do Verdelho.
2.º Salto
O 2.º salto em queda livre, também a partir do helicóptero, aconteceu em direção à montanha vulcânica do Pico, onde Mário Pardo rodeou o conhecido ‘Pico Pequeno’ ou ‘Piquinho’ (um pico pronunciado no cimo da montanha) e aterrou na cratera do vulcão.
3.º Salto
O 3.º salto foi o tão esperado BASE Jump, que aconteceu na montanha do Pico, a partir de uma parede vertical, conhecida como ‘quebrada’, que tem aproximadamente 65 metros até ao impacto.
“No momento do salto parece que tudo pára… o mundo à volta desaparece, é demasiado intenso… é único”, descreve Mário Pardo.