“Uma mulher cujo universo cruza a herança do mundo rural, que assume a condição da mulher e da natureza na intuição ligada aos sentimentos e às emoções. Na obra de Graça Morais, as mulheres são a terra, a razão e a origem do mundo”, constava do comunicado que anunciou a escolha de Graça Morais para Prémio de Artes Casino da Póvoa 2011.
“Foi uma surpresa, não estava à espera, mas fiquei muito feliz. É sempre bom as pessoas lembrarem-se que existimos e que o nosso trabalho tem mérito”, referiu à CARAS esta transmontana que há 40 anos se dedica à pintura, na noite em que recebeu a distinção. Uma cerimónia em que Graça Morais foi aplaudida pela família e por figuras como Artur Santos Silva, que a descreveu como “uma notável pintora, uma pessoa com uma alma fantástica”, ou Miguel Veiga, que também não lhe poupou elogios: “A Graça é uma mulher no sentido integral do termo: é culta, tem um talento excecional e uma personalidade vincadíssima.”
No final do jantar, o guitarrista Pedro Caldeira Cabral, marido de Graça Morais, interpretou, em trio, alguns dos temas do seu próximo álbum, no palco do renovado Salão d’Ouro do Casino da Póvoa.
Graça Morais recebe Prémio das Artes do Casino da Póvoa
A pintora contou com a presença da família em noite de homenagem.
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