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Lady Gaga voltou a dar que falar, desta vez devido ao cancelamento do seu concerto, no dia 3 de junho, na Indonésia. As autoridades locais impediram a concretização do concerto em Jacarta por motivos de segurança, segundo garantiram à imprensa. “O concerto não vai acontecer”, afirmou a polícia esta terça-feira.
De acordo com as autoridades, o cancelamento do concerto é a única forma de evitar um confronto entre os grupos islamitas e os fãs de Gaga. Estes grupos consideram que a cantora é “satânica”, se veste de uma forma provocadora e obscena e tem um comportamento inapropriado. Além disso, garantiram que fariam de tudo para impedir a realização do concerto. “Vamos impedir que ponha os pés na nossa terra. É melhor que ela não se atreva a espalhar a sua fé satânica neste país”, afirmou o presidente da Frente de Defensores do Islão, Salim Alatas, em declarações à AFP.
Já para o Conselho das Igrejas da Indonésia, uma organização cristã, a anulação do concerto é um atentado à liberdade de expressão. “As figuras religiosas é que têm o dever de guiar as pessoas a ter uma mente limpa e a manterem-se firmes contra as tentações pornográficas”, disse o secretário da instituição, Gomar Gultom, ao Jakarta Globe.
A Indonésia é o país com mais muçulmanos no mundo. Esta não é a primeira vez que Lady Gaga é censurada devido à sua música. No ano passado, a cantora foi a artista mais criticada na China, com seis das suas músicas proibidas pelo Ministério da Cultura Chinês.
