Depois de meses sem alegadamente conseguir estar com o filho, Vítor Baía recorreu à justiça e no passado dia 10 o Tribunal de Família e Menores do Porto regulou o poder paternal do ex-jogador e de Elisabete Carvalho sobre o filho, Afonso, de cinco anos. A guarda do menor foi entregue à mãe e nos períodos de férias (Páscoa, verão e Natal) Afonso irá passar, alternadamente, uma semana com o pai e outra com a mãe. Foi ainda deliberado que, no período escolar, Afonso residirá com a mãe, tendo o pai direito aos fins de semana de 15 em 15 dias, e ainda a uma noite por semana quando não for o seu fim de semana. Ficou ainda escrito que todas as decisões sobre a vida de Afonso têm de ser tomadas em conjunto pelos pais e que sempre que Vítor Baía queira estar com o filho fora do período estipulado, deve comunicá-lo à mãe.
“Ele só queria estar com o filho. Como não lhe era permitido, recorreu ao tribunal”, afirma fonte próxima do ex-jogador, adiantando: “Esta é uma decisão provisória encontrada para regulamentar uma situação que não agradava ao Vítor. Mas isto não quer dizer que ele fique por aqui. Se, com o passar do tempo, o Vítor perceber que este não é o melhor cenário para o filho, as coisas podem mudar.”
Por decidir está o valor da pensão de alimentos que Vítor Baía terá de pagar. Ao juiz, o ex-internacional disse não receber rendimentos há dois anos, altura em que deixou o cargo de diretor de Relações Externas do Futebol Clube do Porto.
Três dias depois da decisão do tribunal, Vítor Baía foi à sua antiga casa, na zona do Fluvial, buscar Afonso para passaram a primeira semana juntos. Elisabete e o ex-companheiro não se falaram. “O miúdo ficou muito contente quando o viu, claro! O Vítor tem uma relação excelente com os filhos”, explicou ainda a mesma fonte, adiantando: “A preocupação do Vítor é proteger o Afonso. Ele não vai permitir que o miúdo seja utilizado como arma de chantagem.”
A mesma fonte comentou ainda as notícias que têm sido publicadas sobre a antiga casa do empresário e antigo futebolista: “Não faz sentido a Elisabete dizer que o Vítor mandou cortar a luz e a água daquela casa, porque a casa já não é dele, como é do conhecimento público. Ela tem um apartamento mobilado, e com todas as condições, em Leça da Palmeira à espera, para onde pode mudar-se, que o Vítor lhe deu na altura da separação.”
Vítor Baía: Poder paternal está regulado em tribunal
Ficou decidido que a guarda de Afonso pertence à mãe e que, em tempo de aulas, o pai tem direito aos fins de semana de 15 em 15 dias, além de um dia útil em semanas alternadas. Nas férias, a criança passa semanas alternadas com os pais. Vítor Baía foi buscar o filho para a primeira semana juntos e não trocou uma palavra com Elisabete Carvalho.