“O Gabinete do Primeiro-Ministro informa que
o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, apresentou ao primeiro-ministro o seu pedido de
demissão, que foi aceite. Em face desta situação, o primeiro-ministro proporá
oportunamente ao Presidente da República a exoneração do ministro Adjunto e dos
Assuntos Parlamentares e a nomeação do seu substituto”, pode ler-se numa nota enviada à comunicação
social, na qual se confirma que Pedro Passos
Coelho aceitou esta quinta-feira, 4 de abril, a demissão de Miguel Relvas.
“O primeiro-ministro enaltece a
lealdade e a dedicação ao serviço público com que o ministro Miguel Relvas
desempenhou as suas funções, bem como o seu valioso contributo para o
cumprimento do Programa do Governo numa fase particularmente exigente para o
país e para todos os portugueses”, adianta ainda o comunicado.
Na origem desta decisão estará, segundo o site
do Expresso, o caso ligado à sua
licenciatura, já que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares tirou o
curso de Ciência Política em apenas um ano, tendo recebido equivalência a 32
das 36 cadeiras pela sua “experiência
profissional”. A Inspeção Geral da Educação e Ciência ter ordenado uma
verificação aos processos de atribuição de equivalências recentemente, o que
terá pressionado a demissão de Miguel Relvas para evitar mais um escândalo no
Governo.
Miguel Relvas demitiu-se
O Governo já confirmou a saída do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
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