Conrad Murray, foi acusado da morte de Michael Jackson, em novembro de 2011, mas recorreu da pena de quatro anos de prisão por homicídio involuntário.
A advogada do médico, Valerie Wass apresentou 230 páginas de documentos nas quais afirma que não havia provas suficientes de que tenha sido o médico a administra a dose fatal de propofol ao músico.
O recurso, entregue 18 meses depois de Conrad Murray ter sido acusado, afirma que devido à fama de Michael Jackson e mediatização de todo o processo, o juíz deu ao médico a pena máxim para homicídio involuntário, quatro anos.
“A fama sem precednets da vítima em combinação com a universalidade dos média modernos fizeram com que fosse quase impossível o apelante ter um julgamento justo com um júri que não estivesse exposto num caso que apareceu na televisão e em direto para o mundo inteiro”, pode ler-se no recurso.
Valerie Wass pede para que a pena de Conrad Murray seja reduzida, ainda que o veredicto se mantenha inalterado.
O médico pode ser libertado em outubro deste ano, quando cumprirá metade da sua pena.
Conrad Murray, acusado da morte de Michael Jackson, recorre da sentença
A advoada do médico considera que houve vários erros durante o julgamento e que este foi influenciado devido à fama do Rei da 'Pop' e pela mediatização de todo o processo.