Era na família que María Villota tinha o seu maior apoio,
tanto quando ainda brilhava nas pistas de Fórmula 1, como quando sofreu o
acidente que viria a mudar a sua vida, em julho de 2012. E foram também os
familiares mais próximos que no último ano ajudaram a antiga desportista a
enfrentar as adversidades com calma e a encarar o que lhe tinha acontecido como
uma nova oportunidade. Como tal, foi com tristeza e emoção que hoje a família da
ex-piloto tornou pública a sua morte: “Queridos
amigos, a María deixou-nos. Tinha que ir para o céu como todos os anjos. Damos
graças a Deus pelo ano e meio a mais que a deixou entre nós”. A mensagem
foi assinada pelo pai de María Villota, o antigo piloto de Fórmula 1 Emilio de Villota, a mãe, Isabel Comba Nebot, e os irmãos, Emilio e Isabel, mas traduzirá certamente também o sentimento do seu marido Rodrigo García Millán.
A ex-piloto, de 33 anos, foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira, dia
11, num hotel de Sevilha onde se encontrava para participar no congresso O Que de Verdade Importa, uma iniciativa
dirigida a jovens universitários, onde os participantes contam experiência de
vida de grande impacto. Para segunda-feira estava marcada a apresentação de um
livro A Vida é um Presente, baseado
na sua vida.
