A violenta separação de Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães continua a dar que falar. Agora foi a vez da ex-mulher do antigo Ministro da Cultura vir a público falar da violência que sofreu e demonstrar a sua solidariedade à apresentadora da SIC, tendo-se já oferecido para ser sua testemunha em tribunal.
Em entrevista ao Diário de Notícias, Joana Varela descreve Carrilho como “uma pessoa violenta por natureza”, “sem consciência” e “com pouco sentido de dignidade”. Sem medo das palavras, a ex-diretora da revista Colóquio Letras, de 60 anos, fala em espancamento e recorda o primeiro episódio de violência de que foi vítima, aos 25 anos: “Fui espancada durante um dia inteiro e tive uma faca encostada ao pescoço (…) E deu-me imensos pontapés”. Joana Varela explica que essa agressão aconteceu depois de ter confessado uma traição que cometeu depois de, alegadamente, ter descoberto que o marido “tinha um caso”. Na altura não apresentou queixa e continuaram a partilhar a mesma casa. “Não raciocinei, tinha 25 anos, sabia lá que havia advogados. (…) Mas aí o nosso casamento estava acabado. (…) [Depois disso] pus-lhe os palitos todas as vezes que me apeteceu”. A decisão de sair de casa só foi tomada por Joana Varela depois de ter anunciado que pretendia divorciar-se e de, alegadamente, ter sido ameaçada com uma faca. “Fez-me sentir abaixo de cão”, recorda.
Ao mesmo jornal, Manuel Maria Carrilho “desmente categoricamente” todas as acusações da ex-mulher, que descreve como “uma louca varrida, uma pessoa delirante”, que esteve internada num hospital psiquiátrico várias vezes. Estes internamentos são confirmados pela própria, que refere um diagnóstico de doença bipolar e uma depressão grave originada pela perda do emprego na Gulbenkian.
Joana Varela deixou também uma mensagem para Bárbara Guimarães no Facebook. “Se alguém conhece a Bárbara Guimarães (eu não conheço), digam-lhe que eu testemunho a verdade dela”, escreveu, acrescentando ainda: “Fizeste-lhe o que ele me fez: ficaste-lhe com o filho e com a casa (a vingança é um prato que se serve frio)”. Manuel Maria Carrilho e Joana Varela têm um filho em comum, José Maria Varela Carrilho.
Ex-mulher de Manuel Maria Carrilho descreve-o como “uma pessoa violenta por natureza”
Joana Morais Varela mostra-se solidária com Bárbara Guimarães e afirma, em entrevista ao DN, que foi "espancada durante um dia inteiro" e teve "uma faca encostada ao pescoço".
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