Em cinco anos e meio de vida comum, Patrícia e Rui Pereira da Silva construíram uma família feliz e um negócio de sucesso. E o bem-estar e a educação das filhas, Teresa, de três anos, e Leonor, de nove meses, são hoje mais incentivos para serem bem sucedidos na sua empresa de produção de framboesas, que exportam para a Europa do Norte. Rui e Patrícia (que também faz auditoria), receberam-nos na sua casa, em Leça da Palmeira, onde vivem desde que nasceu a primeira filha. Felizes, comunicativos e cativantes, partilharam com a CARAS a sua história.
– No último Natal, estava grávida da Leonor. O que mudou na vossa vida, agora que têm duas filhas?
Patrícia P. da Silva – Temos uma casa ainda mais alegre. A Leonor é uma bebé fácil, está sempre bem disposta, dorme bem, alinha nos nossos programas e é muito querida. Além disso, estou a gostar bastante de ver a relação entre ela e a Teresinha que, embora ainda seja pequenina, já tem uma linguagem própria com a irmã. Eu e o Rui, como pais, ficamos muito felizes por saber que elas vão crescer juntas e ser companheiras.
– A Patrícia já voltou ao trabalho e tem uma vida bastante ativa. Como gerem o dia-a-dia?
Rui Pereira da Silva – A minha família é do Porto e dá-nos muito apoio. No entanto, com o nascimento da Leonor decidimos arranjar uma empregada interna e esta mudança foi crucial para que pudéssemos manter as nossas obrigações e estilo de vida. A Isa é fantástica, uma ajuda fabulosa.
Patrícia – É um descanso muito grande saber que as nossas filhas estão bem quando estamos fora a trabalhar. A minha sogra ajuda com a Teresinha, vai levá-la e buscá-la à escola quando é preciso, e a Isa assegura as coisas cá em casa.
– Este Natal será ainda mais alegre, com mais um bebé. Como vão celebrar estas festas?
Rui – Como a família da Patrícia celebra o Natal no dia 25 ao jantar, passamos sempre a véspera com a minha família, na quinta, em Valença. Almoçamos lá e depois metemo-nos à estrada para ir jantar a Lisboa. Calha bem, porque assim conseguimos festejar com todos.
Patrícia – O Natal é sempre um momento especial, porque a família está toda reunida, algo que é muito difícil de se conseguir ao longo do ano.
– E quem cozinha?
– Em minha casa a ceia está a cargo da minha mãe, tia, avó e tia-avó. Já na família do Rui, é a mãe dele que trata de tudo. Eu ainda não tive o Natal da família a meu cargo, só trato dos jantares que fazemos cá em casa com os amigos durante o mês de dezembro.
– O país atravessa uma fase difícil e o Natal é, por norma, uma época de muitos pedidos. A Teresinha já pede muitas coisas?
– Este ano ela vai escrever ao Pai Natal pela primeira vez, para pedir uma bicicleta cor de rosa. Mas não é pedinchona, se lhe dermos um ovo de chocolate fica feliz.
Rui – A Teresinha tem uma vida feliz, não sente necessidade de ter mais nada. Desde pequenina que vai connosco para todo o lado, em Valença brinca com os animais da quinta, tem uma vida animada e preenchida. E como está sempre ocupada, não tem tempo para pensar em mais nada. Felizmente, não é daquelas crianças que andam sempre agarradas aos jogos no iPad.
– É verdade que elas vos acompanham para todo o lado. E quando vos encontramos, elas estão sempre vestidas de igual…
Patrícia – Acho que ficam giríssimas vestidas de igual! Além disso, quando saímos as três, também tento ir ou igual ou a condizer com as roupas delas.
– A Patrícia e o Rui estão juntos há cinco anos e meio. Sentem-se felizes com o que construíram?
– Estamos muito orgulhosos da família que temos e do que conseguimos alcançar juntos em termos profissionais.
– Trabalham bem em equipa?
– A produção das framboesas e toda a parte operacional está a cargo do Rui e os resultados estão à vista. Já eu, trato da parte burocrática e dá-me muito gozo, porque estou a tratar das nossas coisas. Somos uma equipa, complementamo-nos. Claro que às vezes chocamos nas ideias, mas o resultado é sempre positivo. Não é fácil, mas creio que quando se ultrapassam as diferenças são mais as vantagens que as desvantagens. Eu sou mais pragmática do que o Rui, que é um sonhador.
Rui – Para mim não há impossíveis e quando tenho uma ideia, faço tudo para conseguir concretizá-la.
– É o facto de estar sempre muito ocupada que a ajuda a manter a forma e a recuperar tão bem das gravidezes?
Patrícia – Nem me lembro como foi a recuperação do parto da Leonor… com ela e a Teresinha a precisarem de atenção, não tive tempo para mim! A sorte foi que não tinha engordado muito durante a gravidez, por isso foi fácil ir ao sítio. E agora que a Leonor já tem nove meses, voltei ao ginásio, estou a fazer tratamentos de tonificação na Clínica Persona das Caldas da Rainha e massagens modeladoras na clínica Saudarte.
Patrícia e Rui Pereira da Silva: “Temos uma casa muito alegre”
Teresa, de três anos, e Leonor, de nove meses, são o centro das atenções em casa de Patrícia e Rui Pereira da Silva, que se sentem muito felizes ao ver como entre as duas irmãs já existe uma cumplicidade especial.