Michael Schumacher permanece em estado crítico, depois do acidente de esqui na estância de Méribel, nos Alpes franceses. O ex-piloto de Fórmula 1 “está a lutar pela vida”, revelou nesta segunda-feira a equipa médica que o acompanha no Hospital de Grenoble. “Podemos falar de risco de vida. Ele está a ser reanimado. A sua condição é muito grave”, disse Jean-François Payen, chefe do serviço de reanimação do hospital. “Ainda não nos podemos pronunciar sobre o futuro de Michael Schumacher”, acrescentou Payen, explicando que Schumacher sofreu “lesões difusas e graves” após ter batido com a cabeça numa rocha quando esquiava fora de pista.
Segundo os médicos, os ferimentos não foram mais graves pois o ex-piloto usava capacete: “Quem sofresse um choque deste tipo sem capacete, certamente não chegaria cá com vida”.
Schumacher chegou ao hospital com “movimentos espontâneos nos quatro membros, mas não respondia a perguntas”, explicou o neurocirurgião Stephan Chabardes, acrescentando que o ex-piloto entrou depois em coma.
Além de terem feito uma atualização do estado de saúde de Schumacher, os médicos também esclareceram algumas notícias, nomeadamente a de que o ex-piloto teria sido submetido a uma segunda operação ontem, dia 29. Os médicos confirmaram que foi operado apenas uma vez “para reduzir o estímulo natural de consumo de oxigénio no seu cérebro”.
O ex-piloto é fã de esqui e dono de uma casa em Méribel, local do acidente, onde se encontrava com o filho, de 14 anos.
Michael Schumacher: Médicos negam segunda operação
As informações iniciais acerca do estado de saúde do ex-piloto foram contraditórias, mas os médicos afirmam que o estado de saúde de Schumacher é "muito grave" e falam em "risco de vida".
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