O governo francês anulou a nomeação de Julie Gayet como jurada de uma prestigiada instituição cultural francesa em Roma, depois de ter sido tornado público o seu envolvimento amoroso com o presidente francês, François Hollande. O gabinete da ministra da Cultura, Aurélie Filippetti, afirmou que não oficializou a escolha da atriz como membro do júri da Villa Médicis, já que o decreto necessário não estava assinado.
O ministério acrescentou ainda que a nomeação de Gayet, de 41 anos, foi uma proposta do diretor da instituição francesa em Roma, Eric de Chassey, e que a atriz estava perfeitamente qualificada para a função. “Mas, dada a situação, não vou nomeá-la”, pode ler-se numa nota enviada à imprensa.
A notícia foi divulgada esta terça-feira, dia 14, pelo semanário satírico Le Canard Enchainé, sublinhando que a escolha foi feita no passado mês de dezembro.
De acordo com a rádio RTL, Gayet vai processar a revista Closer por ter publicado as fotos que mostram o chefe de Estado francês a sair de sua casa.
Recorde-se que nenhum dos envolvidos confirmou ou desmentiu o assunto. Na terça-feira, o presidente apenas pediu respeito pela sua vida privada durante uma conferência de imprensa. Entretanto, a sua companheira oficial, a jornalista Valérie Trierweiler, continua internada com sintomas de “profundo esgotamento” e os franceses questionam se esta ainda é primeira-dama.
Vida profissional de Julie Gayet prejudicada pela relação com o presidente francês
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Julie Gayet
Getty Images
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Depois de ter sido tornado público o caso amoroso da atriz com François Hollande, o governo francês anulou a nomeação de Julie Gayet como jurada de uma prestigiada instituição cultural