Anne Sinclair, ex-mulher do antigo diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, afirmou que os franceses não devem julgar François Hollande, uma vez que a sua vida privada não é da competência pública. “Creio que não devemos julgar uma pessoa pelas suas histórias privadas, pelas suas aventuras sentimentais. Não nos compete”, afirmou a jornalista francesa à rádio Europe 1, referindo-se ao romance do chefe de Estado com a atriz Julie Gayet, que culminou com o fim da relação com Valérie Trierweiler.
Sinclair também esteve envolvida num escândalo quando o seu ex-marido foi acusado de agredir sexualmente uma empregada de um hotel em Nova Iorque. Para a diretora da edição francesa do jornal The Huffington Post, os cidadãos franceses “não devem pedir satisfações quando as questões não interferem na vida pública”.
A jornalista falou ainda das fotos publicadas pela revista Closer que tornaram público o envolvimento de Hollande e Gayet. “Nem sequer era exclusivo. Eram fotos onde não se reconhecia ninguém. A novidade é que, pela primeira vez, trataram o presidente como uma estrela do espetáculo. Aplicou-se o que até agora estava reservado a Vanessa Paradis, Johnny Hallyday ou à família real do Mónaco”, acrescentou.
Ex-mulher de Strauss-Kahn sai em defesa de François Hollande
A jornalista Anne Sinclair afirma que a vida privada do presidente não deve ser julgada pelos franceses.